“Tá chovendo mais aqui do que fora”, reclamam pacientes com água em UPA

Pacientes da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário foram surpreendidos pela água da chuva invadindo o prédio na tarde desta sexta-feira (17). A água jorrando do teto impediu, inclusive, que os médicos prosseguissem com os atendimentos.

Em vídeo enviado ao Campo Grande News, é possível observar a água passando pelas lâmpadas e caindo no chão em uma sala de espera. De acordo com relatos dos pacientes, o pediatra que trabalhava no local informou que o atendimento ia precisar ser pausado porque estava chovendo dentro da unidade.

“Estou com dor na coluna e dor de garganta, vim consultar e está chovendo mais dentro da UPA do que fora”, disse o contador Djalma Dias, de 59 anos. “É um absurdo isso, me molhei todo enquanto esperava atendimento. Fora a demora, 2h esperando, é muito tempo”, completou.

Água que caiu do teto deixou poças no chão. (Foto: Karine Alencar)

O mecânico Felipe dos Santos, de 22 anos, precisou levar a filha até a unidade de saúde, porque ela estava com vômito e diarréia, e também se queixou das goteiras.

“A gente teve que sentar do outro lado porque estava molhando cadeiras, nem um balde eles colocam, só tô aqui mesmo porque preciso. Não dá, se minha filha não tivesse que tomar injeção, não ia nem esperar”, lamentou.

A doméstica Cleuza Teixeira, 47, também levou o marido, de 31, que é cadeirante, para receber atendimento médico e foi surpreendida com as goteiras. “Chuviscou na gente enquanto a gente esperava, é um absurdo isso. A gente está se me molhando e ainda demora pra ser atendido”, relatou.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alegou que as goteiras se deram devido ao grande volume de chuva desta tarde, ocasionando em um extravasamento da calha e, consequentemente, a água entrou pela laje e escorreu pelas lâmpadas.

Disse ainda, em nota, que as equipes de manutenção já foram acionadas ao local, para realizar os reparos paliativos e que a equipe de limpeza secou o local atingido.

“Cabe esclarecer que apesar do transtorno não houve nenhum prejuízo na assistência prestada aos pacientes. Ou seja, o atendimento não foi interrompido”, informou a Sesau.

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