Eugênio da vida real inspirou personagem de Almir em Pantanal

Fã do cantor, o gerente de fazenda mora em Aquidauana e recebeu a homenagem do diretor da novela

Eugênio ao lado do cantor Almir Sater na fazenda em Aquidauana. (Foto: Arquivo pessoal)

Oswaldo Eugênio de Araújo Vargas, de 42 anos, é o mineiro que há seis anos adotou Mato Grosso do Sul como lar. O gerente da fazenda Agropecuária Primavera, que fica em Aquidauana, a 141 km de Campo Grande, foi quem inspirou o nome do personagem de Almir Sater na novela Pantanal.

O diretor do remake, Bruno Luperi, conheceu Eugênio quando estava buscando por locais de gravação no município. Depois desse contato, o neto do escritor da trama, Benedito Ruy Barbosa, quis prestar uma homenagem ao novo amigo.

Foi aí que o chalaneiro e violeiro talentoso interpretado por Almir Sater foi batizado com o nome do mineiro. O Lado B conversou com Eugênio, que contou como se sentiu com essa honraria e falou o que tem de comum com o personagem.

Almir Sater caracterizado como o chalaneiro Eugênio. (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Almir Sater caracterizado como o chalaneiro Eugênio. (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Por causa do trabalho, ele e a esposa Maristela Andrade Vargas vieram juntos para Mato Grosso do Sul e estão há seis anos no Estado. O que Eugênio não poderia imaginar é que através do emprego teria a oportunidade de conhecer o cantor favorito. “Ele (Almir Sater) veio na fazenda almoçar com os patrões, que são amigos dele há muito tempo, aí conheci ele nesse dia”, lembra.

Almir Sater também tem propriedade na região, por isso, Eugênio ficou próximo do violeiro com quem tem contato frequente. Ao ser questionado se era muito fã de Almir, o gerente responde de imediato. “Opa, desde criança. São tantas as músicas favoritas que nem sei dizer”, frisa.

Depois de pensar um pouco, Eugênio cantou os famosos versos “É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir”. Em seguida, ele revelou que “Tocando em Frente” é a canção favorita dele.

Eugênio e a esposa Maristela Andrade Vargas.  (Foto: Arquivo pessoal)
Eugênio e a esposa Maristela Andrade Vargas.  (Foto: Arquivo pessoal)

Homenagem – Eugênio recorda como conheceu Bruno Luperi e fala como se sentiu ao ser homenageado pelo menos. Para ele, o ato teve um peso especial, pois é Almir quem dá vida ao personagem. “Quando vieram olhar os locais para as gravações da novela eu conheci o Bruno. Foi a melhor homenagem que recebi na vida e fico muito feliz, porque o Almir é uma pessoa muito admirável”, destaca.

Perguntado quais são as semelhanças que divide com o chalaneiro, Eugênio explica que é mais falante que o personagem. “Eu acho que é diferente, porque falo muito, converso muito. Infelizmente eu não toco viola”, ri

Sobre as semelhanças, o mineiro garante que não tem medo de dizer o que pensa, assim como o violeiro da novela. “O que a gente tem em comum é que a gente é muito direto, e com certeza, às vezes isso incomoda”, fala.

Eugênio relata que não foi só ele que ficou contente com a homenagem. “Meus pais ficaram muito felizes”, expõe.  Aquidauana é o principal set de gravação do remake e a fazenda onde Eugênio trabalha é uma das instalações dos atores.

A experiência de estar acompanhando a produção do remake, segundo o gerente, tem sido incrível. “Tem sido muito bom, o pessoal é muito educado, bacana e atencioso com todo mundo”, conclui.

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