Estudante chinês cria boca bizarra para dar beijo a distância

A falta de contato físico em relacionamentos a distância pode ser problema e tanto. Para contornar o desafio e matar as saudades da (agora) ex-namorada, um estudante universitário chinês desenvolveu um gadget em formato de boca, com lábios de silicone. Apesar de bizarra, a engenhoca com “design realista” envia beijos, sem o risco de transmitir nenhuma doença.

Para enviar ou receber o beijo — algo que não precisa ser em tempo real —, é preciso que o casal esteja conectado pelo aplicativo do dispositivo e que a boca artificial esteja emparelhada por bluetooth com os smartphones dos usuários. A partir daí, é possível beijar a engenhoca com todo o amor que se tem e interagir de forma remota com um companheiro.

Inclusive, os lábios se movimentam, simulam a pressão aplicada, emitem calor e ainda geram sons, como na vida real. Basicamente, a tecnologia permite entregar uma réplica bastante parecida do beijo para o destinatário, impulsionada por seus sensores, segundo os desenvolvedores.

Fato curioso é que a boca artificial só pode ser conectada a uma única pessoa por vez, ou seja, não vai rolar nenhum beijo triplo através da engenhoca. Outro ponto importante é que as relações são sempre consentidas entre os usuários. De forma resumida, ninguém vai receber um beijo que não quer.

A seguir, veja como as pessoas são beijadas pela engenhoca:

Entenda a origem da boca falsa que dá beijos a distância

“Na universidade, eu mantinha um relacionamento de longa distância com minha namorada. Só nos comunicamos por telefone. Foi daí que surgiu a inspiração para este dispositivo [em 2019]”, explica Jiang Zhongli, o principal inventor do design e, na época, estudante do Changzhou Vocational Institute of Mechatronic Technology, para o jornal Global Times.

Hoje, Jiang está surpreso com a popularidade da invenção que, mais tarde, foi patenteada pelo próprio centro de estudo chinês. Segundo o South China Morning Post, o dispositivo é vendido por 260 yuans (aproximadamente 197 reais). O par custa 550 yuans (417 reais) no mercado asiático.

Mais dispositivos tentam simular um beijo entre amantes separados

Vale observar que o invento chinês não é o primeiro que busca simular o beijo entre pessoas que estão distantes geograficamente. Em 2016, ganhou popularidade o dispositivo Kissinger, do Imagineering Institute, na Malásia. A diferença é que a engenhoca mais antiga não tinha o formato de boca. Na verdade, era uma almofadinha de silicone sensível ao toque, algo menos interessante de se “beijar”.

Para comparar, confira como funcionava o dispositivo semelhante ao novo gadget chinês:

Fonte: Scmp e Global Times  

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