Cigarro eletrônico reduz quantidade de espermatozoides

De acordo com um estudo publicado na edição de setembro da Revista Internacional de Andrología, o uso de cigarros eletrônicos pode reduzir a quantidade de espermatozoides. Para a análise, os cientistas turcos expuseram roedores a fumaça de vapes e cigarros comuns.

  • Quantidade de esperma produzido diminuiu quase 50% ao longo das décadas
  • O que a ciência sabia sobre o movimento dos espermatozoides está ERRADO! Entenda

Na prática, os autores do estudo mediram a quantidade de esperma produzida pelos roedores e a aparência de seus testículos em análises microscópicas. Eles ainda verificaram os níveis de urina em busca de uma substância chamada cotinina, que é um subproduto do metabolismo da nicotina.

Por meio dessas técnicas, o grupo avaliou as mudanças na contagem de espermatozoides e no tamanho dos testículos. A conclusão foi que os roedores expostos à fumaça produzida pelo cigarro eletrônico tiveram contagens de espermatozoides mais baixas. A cargo de comparação, esse grupo produziu cerca de 95,1 milhões de espermatozoides por mililitro. O grupo controle produziu, em média, 98,5 milhões por mililitro.

O estudo também indica que cinco dos oito ratos expostos ao vapor do cigarro eletrônico apresentaram alterações estruturais nos testículos quando examinados no microscópio.


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“O cigarro e o vape podem aumentar o estresse oxidativo, bem como causar alterações morfológicas no testículo. Para considerar o cigarro eletrônico como uma opção segura para combater o tabaquismo, são necessários estudos complementares com o fim de evidenciar seus efeitos sobre os seres humanos”, concluem os pesquisadores.

Cigarro eletrônico pode causar disfunção erétil

Em 2021, um estudo publicado na revista científica American Journal of Preventative Medicine apontou que o cigarro eletrônico pode levar a disfunção erétil.

Cigarro eletrônico pode causar disfunção erétil e reduzir contagem de espermatozoides (Imagem: Towfiqu98/Envato)

A pesquisa aponta que homens que usam cigarro eletrônico têm mais 2,4 vezes mais probabilidade de ter disfunção erétil. Para isso, o grupo de cientistas analisou os dados de 45.971 homens com idades entre 20 e 65 anos.

Na ocasião, os participantes foram divididos em grupos de acordo com a relação com o cigarro eletrônico: os que nunca usaram, os que usavam e pararam e os que usam atualmente.

Cigarro eletrônico é prejudicial

Além da disfunção erétil e da redução na quantidade de espermatozoides, o cigarro eletrônico apresenta diversos prejuízos à saúde, como o aumento do risco de câncer de pulmão, além de gerar problemas respiratórios já no primeiro mês de uso.

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