O asteroide 2023 FW13 foi descoberto recentemente, e mostrou uma característica interessante. Ele parece orbitar o Sol em sincronia com a Terra, ou seja, pode ser uma “quase lua” do nosso planeta, assim como acontece com o asteroide Kamoʻoalewa, que também se mantém por perto graças a sua órbita.
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A nova rocha parece ter 20 metros de diâmetro. Se os cálculos orbitais preliminares estiverem corretos, ela orbita a Terra desde 100 a.C., e deve continuar por aqui até o ano 3700 — e, se confirmadas, estas estimativas vão tornar 2023 FW13 o asteroide “quase lua” da Terra mais estável já encontrado.
Ele foi observado pela primeira vez em 28 de março por meio do telescópio Pan-STARRS, instalado no topo do vulcão Haleakala, no Havaí. Depois, novas observações com outros telescópios ajudaram a confirmar que, de fato, se tratava de um novo asteroide, anunciado oficialmente no início de abril.
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Meet newly-discovered asteroid 2023 FW13. @AdrienCoffinet noticed it is a quasi-satellite of Earth.
Astronomer, Sam Deen, located precovery images which help confirm the 1:1 resonance with Earth. This is the same type of orbit as Kamoʻoalewa (2016 HO3). https://t.co/c9EnXVooXY pic.twitter.com/BY2GEOPGzL— Tony Dunn (@tony873004) April 4, 2023
Já a órbita curiosa dele foi descoberta pelo jornalista Adrien Coffinet. Enquanto analisava a trajetória do asteroide com um simulador orbital criado pelo astrônomo Tony Dunn, Coffinet descobriu que o asteroide 2023 FW13 leva o mesmo tempo que a Terra para viajar ao redor do Sol. Enquanto orbita nosso astro, ele se move ao redor da Terra.
É isso que torna o asteroide uma “quase lua” do nosso planeta, mas, apesar de acompanhar a Terra em sua trajetória no espaço, astrônomos ressaltam que, na verdade, o asteroide está orbitando o Sol, e não está gravitacionalmente ligado ao nosso planeta; o que acontece é que ele tem ressonância orbital com a Terra e, por isso, se move ao redor dela.
Vale lembrar que, apesar da ressonância orbital, o asteroide não tem risco de colidir com a Terra. “A boa notícia é que uma órbita assim não resulta em trajetória de impacto ‘do nada”, disse Alan Harris, cientista do Instituto de Ciência Espacial. “Na verdade, esta órbita tem maior estabilidade a longo prazo do que outras órbitas sem ressonância”, finalizou o especialista.
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