Em onda de furtos, ladrões não poupam nem Loja Maçônica do São Lourenço

Insegurança tem aterrorizado moradores que cobram medidas efetivas do poder público

Sem receio algum de ser identificado à luz do dia, homem de bicicleta foi flagrado por câmera de segurança, na manhã deste sábado (4), furtando loja maçônica, no Jardim São Lourenço, em Campo Grande.  Nas imagem, um rapaz anda tranquilamente pela rua e depois aparece levando bicicleta que estava dentro do prédio.

De acordo com Thaciane Duarte, 26 anos, bacharel em Direito, o furto ocorreu por volta das 9h, enquanto ela, a mãe de 58 anos e a prima de 34 estavam dentro de casa, que fica localizada nos fundos da loja. “Minha mãe ouviu um barulho e logo me disse que achava que poderia ter alguém dentro da loja, no entanto não arriscamos e ficamos quietas, por receio”.

Após perceberem que não havia mais perigo, as mulheres foram até as dependências do prédio e constataram que a portão havia sido arrombado e o vidro da porta estourado, então, acionaram a PM (Policia Militar). Na ação, o bandido levou uma bicicleta avaliada em R$ 4 mil, que os sobrinhos, de 13 e 9 anos, costumam utilizar quando visitam a avó.

Terreno usado por usuários de droga no bairro, segundo moradores (Foto: Henrique Kawaminami)

Os constantes furtos na região têm tirado o sossego de moradores que, além de prejuízos financeiros, dizem estar de mãos atadas diante dos ladrões. “Acho que deveria ter mais policiamento, principalmente, à noite, porque aqui as ruas são ‘mortas’. Aqui na região também tem muitos usuários de droga que se concentram em locais abandonados para consumir, o que acaba intimidando os moradores”.

O arquiteto Nestor Anache, 68 anos, e a esposa de 27 anos, há quatro meses tiveram a casa furtada por bandidos que “fizeram um limpa”, deixando rastro de prejuízos e trauma ao casal. “Minha esposa não consegue mais ficar sozinha em casa com medo de alguém entrar”, desabafou.

Na ocasião, os bandidos invadiram a casa pulando o muro de um terreno vizinho, levando televisão de 70 polegadas, notebook, computador de trabalho, roupas, panela, além de pertences pessoais.

“Entraram por volta das 22h e saíram somente às 7h do dia seguinte, deixando estragos por toda a casa. Quebraram porta, motor do portão, armários, fizeram uma bagunça. Enfim, levaram tudo, principalmente nosso sossego”.

Segundo o arquiteto, os prejuízos somaram aproximadamente R$ 15 mil, somente em utensílios, “fora o conserto da casa que ficou em torno de R$ 7 mil, mais R$ 4 mil com cercas elétrica e R$ 2 mil de seguro”.

Após o crime, Anache solicitou à prefeitura reparo de iluminação em frente a residência, o que foi atendido, porém ainda reivindica mais segurança ao bairro. “Não temos segurança para morar mais em nossa própria casa e se eu quiser alugar será difícil, porque aqui já ficou conhecido pelos furtos”.

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