CPI avança na investigação da 123milhas e prepara regulação de milhas aéreas

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Tomada de depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras| Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

A CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados que encerraria os trabalhos nesta quinta-feira (28), pretende estender os trabalhos até o próximo dia 11 de outubro. Nesta quinta-feira (28), o relator Ricardo Silva (PSD-SP) antecipou algumas informações do relatório final como os avanços na investigação das fraudes da agência de viagens 123milhas.

Sobre o caso da 123milhas – que entrou com um pedido de recuperação judicial, em meio à crise após a suspensão dos pacotes promocionais de passagens aéreas – o relator apontou um volume de fraudes bem superior ao registrado no início da CPI.

“Vamos para mais de 1 milhão de pessoas fraudadas pela 123milhas: são 700 mil até dezembro. E as que compraram para o ano que vem? Esquece, o sistema é fraudulento e não vai funcionar. A gente vai mostrar isso no relatório. A 123milhas é uma fraude desde 2019″, ressaltou o deputado.

Silva espera que os trabalhos da comissão sejam prorrogados para facilitar o fim da apuração de crimes envolvendo criptomoedas, milhas aéreas e outros ativos digitais que prometem falsos ganhos e lucros.

Segundo o parlamentar, as quebras de sigilo demonstraram que a empresa é fraudulenta desde o início de suas atividades e que não há irregularidades apenas nos planos promocionais, mas em todos os tipos de venda. “A 123milhas é um crime ambulante”, completou.

O deputado também mencionou que será elaborado um projeto de lei para disciplinar os programas de fidelidade das companhias aéreas. A proposta está sendo discutida com as companhias aéreas Gol e Latam, que compareceram em uma audiência pública, nesta quinta-feira (28). “Quero deixar claro que as companhias aéreas não estão aqui na condição de investigadas. A gente quer construir esse projeto juntamente com as companhias aéreas, fruto de um consenso para o Brasil nessa questão de milhas”, afirmou.

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