AppleCoin? X (Twitter) promove anúncios falsos de criptomoeda para roubar usuários

O X (antigo Twitter) tem promovido anúncios sobre a AppleCoin, uma suposta nova plataforma de criptomoedas da Apple. As propagandas são falsas e têm enganado muita gente a entregar as próprias carteiras de criptoativos.

O novo golpe foi denunciado por sites como o PCRisk, que publicou capturas de tela AppleCoin, que não existe. Para tentar atrair vítimas, as publicações falsas estão sendo divulgadas em perfis verificados com o selo azul da rede social.

Desde que Elon Musk assumiu o comando da empresa, no final de 2022, as verificações podem ser compradas por qualquer usuário. A situação tem feito com que pessoas com perfis autenticados acabem usando dessa credibilidade para tentar enganar usuários.

A AppleCoin não existe e se trata de mais um golpe na internet (Imagem: Reprodução/X)

No caso da AppleCoin, a imagem promocional tenta convencer as pessoas que ao se cadastrarem no sistema, elas ganharão tokens de graça. Contudo, ao oferecer as credenciais de suas criptomoedas, a vítima corre o risco de perder todas as suas economias digitais.

De acordo com o PCRisk, o sistema fraudulento é do tipo “drainer” – ou escorredor em tradução literal – de criptomoedas. Ao conectar uma wallet à plataforma, ela tira os bitcoins e outros criptoativos de lá e transfere para a conta dos golpistas.

Dentre as carteiras visadas estão a WalletConnect, MetaMask, Trust, Ledger Live, Safe e Coinbase. A fraude é bastante perigosa porque é praticamente impossível recuperar as criptomoedas perdidas, já que elas funcionam a partir de blockchain e não são rastreáveis.

Como se proteger de golpes?

A internet está lotada com os tipos mais diferentes de golpes. Por isso, é preciso tomar ações efetivas para se proteger de tentativas de roubo de senha, dinheiro, criptomoedas, identidade e etc.

E uma das primeiras dicas que você pode tomar para evitar ser vítima é: desconfie. Encontrou uma propaganda que parece muito vantajosa ou um anúncio surreal? Pesquisa e verifique em fontes oficiais se aquilo realmente existe.

Além disso, é essencial contar com proteções como antivírus/antispyware em todos os dispositivos, utilizar autenticação em dois fatores, não clicar em links desconhecidos e não passar informações pessoais por telefone ou app de mensagem.

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