CADÊ OS ÔNIBUS? | Prefeita Vanda Camilo, fixa a tarifa para o transporte coletivo em R$ 6,06

A população do município de Sidrolândia, cobra questiona a prefeita Vanda Camilo (pp) após ser publicado no diário oficial da Assomasul, o decreto municipal nº 082/2023, no dia 24 de fevereiro, onde é fixada a tarifa para o transporte coletivo urbano, no valor de R$ 6,06, na qual entrou em vigor na data da publicação.

O que a população gostaria de saber é onde estão os ônibus para que possam circular dentro do município, sendo que até o momento o transporte utilizado é o mesmo que os colaboradores da JBS vão para a indústria.

A disponibilização dos ônibus iniciaram no dia 16 de setembro de 2022, mas não são adequados para a população local, pois são usados para trabalhadores e não para necessidades básicas ou para destino de lazer em qualquer canto do município.

Maria Rita, mãe de três crianças, conversou com a equipe de reportagem e desabafou sobre a situação. “Eu fico indignada como a prefeita tem um descaso com a nossa população, com uma mulher que é mãe e teve a oportunidade de ser a primeira mulher eleita daqui, faz isso com os seus eleitores, isso é muito triste, mas nas próximas eleições vamos mostrar que temos voz”, ressaltou indignada.

Em setembro de 2022, o município de Sidrolândia, iniciou as atividades do transporte coletivo, no qual, começou com 14 linhas com frota de até 17 ônibus, no entanto, os serviços seriam prestados pela Vacaria Turismo, pelo período de seis meses, para que fosse realizada a preparação do processo de licitação.

Na época o proprietário da Vacaria, Moacyr Almeida, disse que o serviço seria implantado em caráter experimental por 30 dias, pois havia duvidas sobre sua viabilidade econômico-financeira. “Os estudos mostram que o transporte coletivo só se torna viável a partir de uma população de 70 mil habitantes. Sidrolândia tem menos de 50 mil habitantes”, relatou.

Até o atual momento o empresário tem contrato com a JBS/Seara para o transporte dos trabalhadores, tendo no total uma frota de 22 ônibus que circulam conforme os turnos de entrada e saída da indústria, alguns ao longo da noite e até de madrugada.

A indústria tem pressionado a Prefeitura pela criação do transporte coletivo para se livrar do passivo trabalhista gerado pela chamada hora-extra ínterim, que é o tempo de permanência do funcionário dentro do ônibus no início e final do expediente.

O período de contrato com a empresa Vacaria expira neste mês de março e moradores buscam por resposta rápidas da prefeita Vanda.

 

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