Dourados sedia audiências públicas para implantação da Nova Ferroeste

Sete audiências públicas para apresentação dos resultados do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da Nova Ferroeste, idealizado pelo Governo do Paraná em parceria com Mato Grosso do Sul, serão sediadas em Dourados.

As reuniões serão realizadas a partir de segunda-feira (16), às 19h, com a presença dos técnicos envolvidos no projeto com a sociedade às 19 horas. O município fica a 90 quilômetros de Maracaju, ponto de partida da estrada de ferro que vai percorrer oito cidades do Mato Grosso do Sul e 41 do Paraná, até chegar ao Porto de Paranaguá, no Litoral.

Segundo informações do Governo do Estado, as audiências públicas são etapas do processo de licenciamento ambiental prévio do projeto. Para a primeira semana estão programados três encontros: Dourados (16), Guaíra (18) e Cascavel (19). Em seguida, acontecem as audiências de Paranaguá (23), São José dos Pinhais (24), Guarapuava (26) e Irati (27).

Todas as audiências podem ser acompanhadas in loco e a distância. Os canais de comunicação criados para os encontros estão no ar. Até quinta-feira foram 4.500 acessos, com e sem interação, como envio de perguntas ou inscrição para o transporte gratuito ou agendamento da transmissão ao vivo das reuniões.

As opções de contato passam por um número de 0800, mensagens por WhatsApp e o site oficial. Mais de 70% da procura ficou concentrada no site, onde estão disponibilizados os resultados que serão objeto de discussão nos encontros.

A população dos 49 municípios do traçado também pode optar pelo transporte gratuito para ir até os locais previstos nas reuniões. O maior volume de pedidos até o momento é para as audiências de Dourados, Cascavel e Paranaguá.

O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, afirmou que a presença da sociedade na discussão é de fundamental importância. “A sociedade deve contribuir com o processo de licenciamento desse projeto de infraestrutura que vai influenciar a vida de milhões de brasileiros nas próximas décadas”, disse.

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