O mercado de câmbio opera na manhã desta quarta-feira, 25, em linha com a valorização do dólar no exterior, após subir ontem. Os investidores ajustam posições compradas em meio a uma piora dos futuros de Nova York, que viraram para baixo mais cedo, apontando que estão mais cautelosos à espera da ata da reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve), o banco central dos Estados Unidos, em maio.
Persistem preocupações globais com a inflação e um enfraquecimento da atividade econômica. Nesta manhã, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) voltaram a sinalizar aumento de juros em julho.
Após o IPCA-15 de maio mais forte nesta terça-feira, o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,76% na terceira quadrissemana de maio, desacelerando em relação ao ganho de 1,04% observado na segunda quadrissemana deste mês. O dado foi divulgado nesta quarta.
A confiança do consumidor caiu 3,1 pontos em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 75,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,8 ponto.
A votação do projeto que limita o ICMS em 17% sobre energia elétrica e combustíveis fica no foco local. Lideranças da Câmara acertaram com a equipe econômica que o gatilho para que a União compense os Estados por eventual perda de arrecadação com o ICMS será temporário, numa espécie de “período de transição” que durará seis meses, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Às 9h29 desta quarta-feira, o dólar à vista subia 0,95%, a R$ 4,8573. O dólar para junho ganhava 0,67%, a R$ 4,8630.