A covid-19 pode desencadear consequências negativas para o sono e até mesmo influenciar os sonhos das pessoas. A afirmação está presente em diversos artigos científicos, como o International covid-19 Sleep Study, um projeto de pesquisa global envolvendo cientistas do sono de 14 países.
O estudo questionou participantes infectados e não infectados sobre seus sonhos. Ambos os grupos tiveram mais sonhos após o início da pandemia do que antes, mas um detalhe curioso é que os participantes infectados tiveram mais pesadelos do que os outros.
Não há uma explicação simples de por que pegar clique aqui as unidades de saúde onde a vacina está disponível. Nestes mesmos locais, estão sendo aplicadas doses para evitar a influenza. Os testes para detectar a covid-19 pode aumentar os pesadelos, mas a teoria é que tudo tenha a ver, na verdade, com questões de saúde mental, que podem perturbar os sonhos. A equipe por trás do estudo descobriu também que o grupo infectado apresentava mais sintomas de condições como ansiedade e depressão.
Em paralelo, muitos pacientes relataram insônia em meio à pandemia. Um estudo publicado na revista científica Sleep Medicine apresentou a situação de 22.330 pessoas, das quais 36,7% apresentaram sintomas clínicos de insônia e 17,4% foram diagnosticadas com o transtorno. Essas taxas representam simplesmente o dobro dos níveis de insônia de antes da pandemia.
Em dezembro, outro artigo revelou que sintomas que acompanham a covid longa podem acarretar em distúrbios do sono nos pacientes que precisaram ser hospitalizados por conta da doença.
A insônia de curto e longo prazo geralmente pode ser tratada com terapia cognitivo-comportamental, mas a recomendação dos órgãos de saúde é manter uma rotina de sono (ou seja, dormir sempre no mesmo horário), além de restringir o pensamento sobre coisas que causam estresse em horários específicos do dia.
Outra dica para preservar o sono é não ficar enrolando na cama, e levantar assim que se sentir desperto. Reduzir a exposição à luz, certificando-se de que seu quarto esteja o mais escuro possível, também pode ajudar nessa tarefa, além da prática de exercícios físicos.
Fonte: The Conversation via Science Alert