Contagem regressiva? CEOs temem que IA destrua humanidade em dez anos

O desenvolvimento das inteligências artificiais (IA) continua sendo pauta para discussões entre os líderes empresariais. Segundo um levantamento feito pela Yale CEO Summit, 42% dos CEOs participantes da pesquisa acreditam que a IA tem chances muito reais de destruir a humanidade. O que chama atenção é o prazo para que isso aconteça: eles estimam que tudo estará perdido em cinco ou dez anos.

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IA pode representar um risco grave

Os líderes de diversas empresas estão preocupados com o rápido avanço dessa tecnologia e com os riscos que isso pode gerar para a humanidade. Para a CNN, o professor de Yale, Jeffrey Sonnenfeld, disse que considera o resultado do levantamento alarmante e sombrio. Veja mais detalhes ao longo do texto.

Os dados foram repassados exclusivamente para a CNN e contam com 119 entrevistados, incluindo o CEO da Coca-Cola, James Quincy, e o CEO da Walmart, Doug McMillion, contudo há diversos outros executivos importantes da área de mídia, tecnologia e indústria farmacêutica.

O levantamento aponta que 34% dos CEOs afirmam que a IA poderá destruir o que conhecemos como sociedade em até uma década, já 8% ressaltam que o processo duraria apenas cinco anos. Cerca de 58% dos respondentes não expressam preocupação, inclusive, acham que isso seria muito difícil de acontecer.

Outro ponto descoberto pelo estudo é que 42% dos entrevistados consideram todo esse cenário descrito como catastrófico e gerado pela tecnologia, um tanto quanto exagerado, mas 58% descordam. Segundo o Estadão, uma carta aberta com assinaturas dos pesquisadores mais importantes do setor, como o CEO da OpenAI, Sam Altman, foi divulgada alertando que medidas precisam ser tomadas para que a humanidade não entre em risco de extinção.

Especialistas demonstram preocupação

A declaração finalizava que mitigar os riscos precisa ser uma prioridade global. Geoffrey Hinton, um dos pesquisadores que contribuiu para a IA moderna, que também assinou a carta, decidiu acender esse alerta ao perceber que o recurso está se tornando mais inteligente do que os humanos. Esse é um motivo de preocupação.

Sobre a pesquisa de Yale, os entrevistados concordaram sobre os benefícios que a IA pode proporcionar. As áreas que mais podem ser impactadas, segundo eles, são a saúde, com 48%, seguido da tecnologia de informação, com percentual de 35%, bem como a mídia, com 11%.

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