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Confirmada a primeira morte de urso polar por gripe aviária

Urso polar no meio de um bloco de gelo
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Mais um sinal de alerta para o avanço da gripe aviária no mundo. Exames identificaram que o vírus foi o responsável pela morte de um urso polar no Alasca. Esse é o primeiro caso conhecido da doença em animais árticos.

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Urso polar pode ter comido um pássaro morto ou infectado

O animal foi encontrado morto no outono do ano passado no extremo norte do Alasca, perto da cidade de Utqiagvik.

Amostras de fluidos coletados inicialmente testaram negativo para o vírus. No entanto, quando os especialistas fizeram uma investigação mais abrangente, realizando uma necropsia e coletando amostras de tecido do urso, encontraram sinais claros de inflamação e doença.

No mês passado, as amostras de tecido deram resultado positivo para a gripe aviária, de acordo com o Departamento de Conservação Ambiental do Alasca. O vírus foi identificado em vários órgãos do animal.

O Alasca já relatou infecções em um urso pardo e um urso negro, além de várias raposas vermelhas. Mas essa é a primeira vez que um urso polar é identificado com a doença.

Ainda não se sabe como o animal contraiu o vírus, mas há relatos de aves doentes na região. Uma das hipóteses é que o urso polar tenha sido infectado após comer um pássaro morto ou doente.

Os cientistas também não sabem se esse é um caso isolado ou se existem outros ursos polares infectados que ainda não foram detectados. É difícil monitorar o vírus em populações de animais selvagens, especialmente aqueles que vivem em lugares tão remotos quanto o norte do Alasca.

Urso polar no meio de um bloco de gelo
Ursos polares já enfrentam ameaça de extinção pelas mudanças climáticas (Imagem: FloridaStock/Shutterstock)

Gripe aviária está se espalhando rapidamente

  • Especialistas alertam que o vírus da gripe aviária vem se modificando rapidamente, o que aumentou a capacidade dele se espalhar.
  • Até agora, já foram confirmadas infecções em uma grande variedade de aves e mamíferos selvagens, incluindo raposas, gambás, pumas e leões-marinhos.
  • Na maioria dos casos, o vírus não causou mortes em massa nas populações.
  • A exceção são os leões-marinhos sul-americanos.
  • No caso do urso polar, pesquisadores destacam que a doença pode ser uma grande ameaça, uma vez que os animais já estão ameaçados pelas mudanças climáticas e pela perda de gelo marinho.
  • As informações são da Folha de São Paulo.

Fonte: Olhar Digital

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