O surpreendente cometa Nishimura, descoberto em agosto, pode ficar visível a olho nu já neste fim de semana, sendo possivelmente o mais brilhante do ano.
- O C/2023 P1 Nishimura foi descoberto em 11 de agosto;
- Recebeu o nome em homenagem ao seu descobridor: o astrônomo amador japonês Hideo Nishimura;
- Cometas descobertos tão próximos da Terra é algo raro
A história desse cometa já é curiosa desde sua descoberta. O Nishimura passou despercebido por grandes observatórios do mundo inteiro e foi se aproximando escondido pelo brilho do Sol. O astrônomo amador japonês que fez o registro do astro estava usando uma câmera fotográfica convencional.
De acordo com o astrônomo Marcelo Zurita em sua coluna no Olhar Digital, apesar de ter parecido inicialmente fraco nas lentes da câmera de Nishimura, “esse brilho é excepcionalmente alto para cometas recém descobertos, que nos grandes telescópios já são observados mesmo quando estão muito distantes e apresentando um brilho muito mais tênue que este”.
Já a partir desta sexta-feira (8), o cometa deve começar a se aproximar da Terra, chegando a magnitude 4,6, que pode permitir a visualização, embora sejam necessárias condições extremamente ideais.
Já a partir do dia 12 de setembro pode ser mais fácil ver o Nishimura, ele vai estar com magnitude 4,0 (quando menor mais fácil de ver) e poderá ser visto próximo ao amanhecer de forma discreta a olho nu.
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Em 17 de setembro, o C/2023 P1 atingirá seu ponto mais próximo do Sol, chamado periélio. Estará realmente próximo da nossa estrela, a uma distância de cerca de 0,23 AU dela. Naquele momento, o cometa Nishimura pode ser tão brilhante quanto a magnitude 3,2, que é visível a olho nu. O cometa estará localizado a apenas cerca de 12° do Sol no céu, então não vai sobrar muito tempo para observá-lo, já que o brilho da estrela pode ofuscar o cometa.
Para encontrar o cometa na sua região e saber a posição exata dele, use os aplicativos de observação de estrelas, Star Walk 2 (baixe em App Store, Google Play) ou Sky Tonight (App Store, Google Play, AppGallery).
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Fonte: Olhar Digital