China também quer desviar asteroide e já tem alvo definido

O asteroide 2019 VL5 será o alvo de uma missão da China, que irá combinar observações da rocha espacial e um teste de desvio de sua órbita. O projeto foi revelado por Chen Qi, do Laboratório de Exploração do Espaço Profundo da China, durante uma apresentação realizada na Conferência de Defesa Planetária, em Viena, na Áustria.

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Segundo ele, a missão vai contar com uma nave para o impacto e outra para as observações. Ambas devem ser lançadas em 2025 por um foguete Long March 3B, que irá posicioná-las em diferentes trajetórias rumo ao asteroide 2019 VL5 — antes, a China havia sinalizado que o alvo seria o asteroide 2021 PN1, e que o lançamento aconteceria em 2026.

Já o 2019 VL5 é um asteroide que tem cerca de 30 m de diâmetro. Assim como o alvo anterior, o 2019 VL5 pertence à chamada “classe Atena”, aquela que envolve os objetos que cruzam a órbita da Terra e que têm período orbital de menos de um ano. Com a mudança, o 2020 PN1 se tornou um asteroide de “reserva” para a missão, caso seja necessário.


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A China quer tentar desviar um asteroide chocando uma nave contra ele (Imagem: Reprodução/BENG-ART/Pixabay)

A nave de observação chegará ao asteroide para realizar observações iniciais e análises de sua topografia. Já a outra irá colidir com o asteroide a cerca de 6,4 km/s para tentar alterar sua velocidade para 5 cm/s. Depois do impacto, a nave de observação irá estudar o asteroide novamente.

Se a descrição da missão soa familiar, é porque ele tem vários aspectos semelhantes aos da missão Double Asteroid Redirection Test (DART), da NASA: por meio dela, uma nave se chocou contra o asteroide Dimorphos, alterando sua órbita. Depois, a missão Hera, da Agência Espacial Europeia, será lançada ao asteroide para investigar os resultados da colisão.

Por outro lado, a China parece querer testar o impacto em um asteroide muito menor e menos massivo que Dimorphos, e planeja ainda lançar de uma só vez a nave para a colisão e outra para as observações. Este novo projeto faz parte do plano de defesa planetária do país, que envolve ainda a detecção de asteroides e sistema de alertas contra possíveis rochas perigosas.

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