O bazar, que acontece desde as 8h na Avenida Joana D’arc, vai até quando durar o estoque
Centenas de pessoas fizeram fila nesta sexta-feira (3) para comprar celulares, caixinhas de som, casacos, brinquedos e perfumes no 1º bazar da Apae-CG (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande) após a pandemia da covid-19. Depois dos aparelhos celulares e das caixinhas de som que acabaram rapidamente, os itens mais procurados foram os casacos no valor de R$ 140.
Os produtos foram apreendidos pela Receita Federal e todo o dinheiro arrecadado será revertido para o custeio da associação. O bazar, que acontece desde as 8h na Avenida Joana D’arc, nº 1450, na Vila Santa Branca, vai até quando durar o estoque.
Segundo a diretora pedagógica da instituição, Elciane Silva, os celulares vendidos a R$ 900 (do modelo Xiaomi) foram os primeiros a acabar, seguidos das caixinhas de som (réplicas da JBL). Foram disponibilizados dez aparelhos celulares. Os valores dos produtos foram estipulados pela Receita Federal.
A forma de pagamento pode ser no Pix, cartão de débito e crédito. Parcelamento somente as compras acima de R$ 200. O bazar foi montado na quadra da instituição e são liberadas 20 pessoas por vez. “Cada um pode comprar 4 peças de cada item, para que não haja compra em atacado”, destacou Elciane.
Conforme a diretora, a instituição pretende arrecadar R$ 50 mil que serão diluídos em todos os setores. “É muito bacana esse tipo de ação, porque acaba divulgando a instituição também. Depois disso, com o que sobrar, a gente pretende fazer uma lojinha aqui”, destacou.
A vendedora Tatiane Nery, de 35 anos, madrugou na fila e conseguiu levar para a casa 3 casacos, além de desodorantes para o marido e filhos. Ela madrugou na fila e gastou R$ 492 com a compra. “Valeu muito a pena ter vindo de madrugada. Os casacos são de boa qualidade. Eu já tinha pesquisado antes e um casaco desse não sai por menos de 200″, comemorou.
Vindo do Bairro Centenário, o aposentado Tadeu Henrique Nerys, de 42 anos, também madrugou para aproveitar os preços e presentear os sobrinhos. Ele comprou R$ 330 em produtos. Foram casacos, patins e brinquedos. “Comprei tudo para os sobrinhos. Para mim ficou só a conta mesmo”, brincou.
Quem burlou as regras e comprou produtos para revender na sua loja foi Aparecida Morais Vieira da Cunha, de 57 anos, comerciante do Jardim Samambaia. Ela comprou 4 casacos e levou a filha que comprou mais 4. Além disso, as duas ainda aproveitaram para comprar desodorantes e guarda-chuva infantil. Os produtos serão vendidos no estabelecimento de Aparecida. “O preço está bem conta”, disse.