Qual tablet comprar? Veja aspectos que você deve considerar

Tablets são excelentes companheiros na hora de reproduzir streaming e vídeos. Quando acompanhados de uma caneta Stylus podem ser úteis para designers, arquitetos, engenheiros e até estudantes — ao fornecer uma experiência de uso similar ao caderno analógico. Nas linhas a seguir, o TechTudo elenca dez fatores que devem ser levados em consideração na hora de adquirir um tablet novo.

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A primeira coisa que o consumidor precisa ter em mente na hora de comprar um tablet é a finalidade do uso. Se o foco da compra for um dispositivo para estudo, ele não precisará de uma ficha técnica mais robusta, o que deve diminuir o preço do aparelho. Para aqueles que buscam um aparelho para o trabalho, também é importante refletir sobre as atividades que serão exigidas do produto. Profissionais de arquitetura ou design, por exemplo, podem encontrar em modelos como o Galaxy Tab S9 Ultra ou iPad Pro um uso mais completo do que se optarem por tablets com configurações mais simples.

Um estudante do Ensino Médio, por sua vez, dificilmente conseguiria aproveitar todos os recursos dos aparelhos acima, sendo mais adequada a compra de modelos de entrada como os da linha Galaxy Tab A ou da Lenovo. Até mesmo ao pensar em entretenimento é interessante refletir sobre a experiência que se deseja ao assistir algo no tablet escolhido. Uma vez definido o uso do produto, o consumidor poderá partir para olhar a ficha técnica, escolhendo assim, as características que mais fazem sentido com a sua necessidade.

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2. Quanto você pode investir

Estabelecido o motivo da compra do tablet, o consumidor deve, enfim, refletir sobre quanto pretende gastar no aparelho. Fabricantes como Xiaomi, Samsung e Apple possuem modelos diferentes para atender não só às necessidade do usuário, mas também ao seu bolso. Descontos para estudantes também podem ser aplicados, como em produtos comercializados pela gigante de Cupertino e pela empresa sul-coreana, que garantem entre 10% e 20% de abatimento no valor final.

Em geral, o preço dos tablets encontrados no mercado vai variar bastante, a depender da ficha técnica, linha e fabricante escolhida. O consumidor pode se deparar com opções de R$ 949 (Samsung Galaxy Tab A7 Lite), até R$ 10.799 (iPad Pro de 12,9 polegadas, com Wi-Fi e 128 GB). Por conta da variedade de produtos, é importante definir até quanto será possível gastar com o dispositivo.

Assim como existem tablets de preços distintos, há também dispositivos com tamanhos variados. Como o produto não precisa ser acoplado a outros acessórios e é, basicamente, uma tela tátil, o tamanho do display também é um ponto importante na experiência com o tablet. Essas medidas vão ser diferentes entre as fabricantes ou até entre dispositivos de uma mesma linha. Um exemplo pode ser encontrado nos novos tablets Galaxy Tab S9, da Samsung, que, divididos nas categorias tradicional, Plus e Ultra, trazem tamanhos de tela entre 11, 12,4 e 14,6 polegadas, respectivamente.

Os tamanhos servem para trazer mais conforto na hora de trabalhar e estudar, mas, principalmente, para os momentos de lazer e na hora de levar o dispositivo por aí. O iPad Mini, da Apple, com sua tela de 8,6 polegadas, será mais fácil de ser levado em uma mochila do que o iPad Pro, com suas 12,6 polegadas. Em compensação, o modelo maior proporcionará uma experiência audiovisual mais imersiva do que sua versão compacta.

Seja o motivo da compra do tablet trabalho ou entretenimento, a qualidade do display é um ponto a ser considerado. Afinal, se o material disponibilizado para a tela for ruim, o uso ao longo das horas pode cansar a visão ou se tornar pouco atrativo. Tablets com painéis de alta qualidade e resolução, com uma boa taxa de atualização, podem sair mais caros, mas valem a pena se o uso do aparelho for intenso.

Uma tela de AMOLED vai reproduzir cores de forma mais fiel do que um display de LCD, por exemplo. Além disso, quanto maior for a taxa de atualização, melhor será a experiência em jogos. Da mesma forma, quanto menor a emissão de luz azul, maior conforto para os olhos. Por esses motivos, vale a pena dar uma atenção maior a esse tópico na hora da compra.

5. Armazenamento e desempenho

Na hora de olhar para a ficha técnica do tablet, é preciso ter em mente o primeiro tópico desta lista, o tipo de uso. Isso vai definir se o usuário precisará de um dispositivo com mais ou menos memória RAM, qual será o tamanho do armazenamento e até se vale a pena investir em um produto com um processador mais recente e potente.

Para atividades que vão existir mais do aparelho, como jogos ou aplicativos que pedem grandes processamentos, 4 GB de RAM é o valor mínimo necessário para desempenhar boa parte das atividades. Para quem trabalha com muitas fotos e vídeos, um armazenamento de 128 GB talvez não seja suficiente. Logo, encontrar as especificações ideais para o seu tipo de uso vai depender da atividade que o tablet irá desempenhar.

Como todo dispositivo eletrônico portátil, uma bateria duradoura é algo quase que essencial para um tablet. Modelos de entrada — geralmente voltados para estudantes — garantem, pelo menos, um dia inteiro longe do carregador com baterias na faixa de 5.000 mAh. Dispositivos de linhas consideradas premium geralmente têm a autonomia como um ponto alto, não apenas por apresentarem baterias mais robustas (garantindo até dois dias longe das tomadas), mas por contarem com processadores mais novos, que — em geral — oferecem maior eficiência energética.

O sistema operacional (SO) é algo a levar em consideração na hora de comprar um tablet. As fabricantes têm investido, cada vez mais, em integrar seus ecossistemas. Por isso, comprar um tablet com um SO muito diferente do seu celular pode não ser um bom negócio.

Aparelhos Android, além de terem acesso a aplicativos similares, possuem uma estética que facilita o uso de um usuário já familiarizado com seus ícones. Tablets com Windows, ChromeOS ou FireOS instalado também podem trazer uma navegação mais fluida, mas perdem pontos quando o assunto é a integração com outros dispositivos.

Atualmente, tanto a Apple quanto a Samsung são marcas que possibilitam uma maior interação entre seus tablets e outros dispositivos como smartphones, smartwatches e notebooks. Isso facilita na hora de usar o aparelho como uma segunda tela ou até para compartilhar informações e arquivos entre os eletrônicos.

8. Conexão com periféricos

A conexão com periféricos é um bônus interessante no uso dos tablets. Ter acessórios compatíveis como mouse e teclado pode deixar a navegação mais confortável, principalmente para usuários que precisam digitar textos extensos. Uma boa quantidade de portas USB-C também é um atrativo, pois permite não apenas a passagem de dados entre dispositivos, mas também a conectividade com outros aparelhos que compartilhem do mesmo cabo de dados para fins de carregamento etc.

Este é talvez o item mais polêmico da lista. A presença da caneta stylus não é garantida em boa parte dos tablets comercializados no mercado. Na maioria das vezes, o consumidor precisa calcular o item como um gasto à parte caso o deseje, além de prestar atenção se aquele modelo é compatível com seu novo dispositivo.

A dica aqui é tentar se manter fiel ao fabricante, evitando modelos universais que podem não trazer a mesma eficácia na hora do uso. Apple, Motorola e Xiaomi são algumas das fabricantes que não oferecem o item com o tablet. No caso da Samsung, este ano a empresa passou a disponibilizar a S Pen junto ao o teclado portátil, mas apenas para modelos da linha Tab S, no Brasil.

10. Se você precisa de acesso à Internet móvel

Por fim, o acesso à Internet móvel pode ser um diferencial na hora de comprar o tablet. No mercado, praticamente todos os dispositivos têm acesso à conexão via Wi-Fi, então, ter Internet não é um problema. Porém, alguns modelos podem funcionar também como grandes telefones, com slots específicos para a inserção de um chip de telefonia. A vantagem, nesse caso, é o acesso à conexão 5G ou LTE em qualquer lugar que tenha a presença da rede, independente da conexão fixa. Vale ressaltar que, em geral, modelos que podem receber chips de telefonia são mais caros do que suas versões que contam apenas com a conexão via Wi-Fi.

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