Brasil vai investigar os efeitos da covid longa na população
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Pela primeira vez, o Ministério da Saúde irá liderar uma pesquisa nacional para entender os impactos da covid longa na população brasileira. A iniciativa recebe o nome de Epicovid 2.0, e será desenvolvida em parceria com o Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
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Diferente de outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, os médicos e pesquisadores pouco sabem sobre os impactos das sequelas da clique aqui as unidades de saúde onde a vacina está disponível. Nestes mesmos locais, estão sendo aplicadas doses para evitar a influenza. Os testes para detectar a covid-19 no Brasil. Até o momento, apenas estudos pontuais foram realizados para compreender este cenário, como um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Entenda o que é covid longa
Antes de seguirmos, vale pontuar o que vem a ser a covid longa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição engloba uma variedade de sintomas que surgem três meses após um caso de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e dura por pelo menos dois meses. Para alguns pacientes, as complicações podem ser permanentes, mesmo que isso seja mais raro.
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A seguir, confira alguns dos sintomas mais comuns da covid longa:
- Fadiga;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Dor no peito;
- Dor de cabeça;
- Problemas de sono e insônia;
- Névoa mental;
- Queda de cabelo;
- Dores articulares;
- Problemas cardiovasculares.
Como vai funcionar o estudo Epicovid 2.0?
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Anteriormente, pesquisas nacionais envolvendo a covid-19 já foram realizadas, mas o foco principal era entender qual porcentagem da população tinha sido infectada pelo coronavírus. Como esse não é mais o foco, os participantes do atual inquérito domiciliar não precisarão passar por nenhum tipo de teste, sendo necessário “apenas” responder perguntas sobre cinco principais tópicos:
- Existência de sintomas e complicações da covid longa;
- Casos anteriores da covid-19, além de sintomas na época e tratamento adotado;
- Impactos financeiros, alimentares, educacionais, comportamentais da covid-19.
- Impactos da pandemia na saúde mental e física;
- Vacinação contra a covid-19.
A previsão é que o novo estudo tenha duração estimada de 32 meses. Embora os resultados sejam divulgados apenas no final do levantamento (de 2,6 anos), é esperado que análises preliminares sejam compartilhadas antes.
Como os dados da covid longa serão usados no Brasil?
“Com a pesquisa, teremos dados para nos orientar” em novas políticas envolvendo a covid longa e em outras demandas surgidas como consequência da pandemia da covid-19, afirma Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente.
“Hoje, por exemplo, não temos nenhuma estimativa sobre qual é o impacto da covid-19 longa, ou seja, as sequelas da doença na nossa população”, acrescenta. Sem esses dados, não é possível direcionar e nem ampliar serviços específicos, como atendimento cardiológico, neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental, para este público.
Leia a matéria no Canaltech.
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