Bolsa Mexicana de Valores despenca 6,01% no primeiro pregão após as eleições presidenciais

Claudia Sheinbaum, vencedora das eleições presidenciais no México, comemora vitória na praça Zócalo, na Cidade do México| Foto: EFE/Mario Guzmán

O índice IPyC da Bolsa Mexicana de Valores (BMV) registrou uma queda de 6,01% no primeiro pregão após as eleições presidenciais realizadas no domingo (2). Claudia Sheinbaum, 61 anos, será a primeira mulher a ocupar a presidência do país. Eleita com cerca de 60% dos votos pela coligação Sigamos Haciendo Historia, Sheinbaum vai substituir seu aliado de longa data, o presidente Andrés Manuel López Obrador. Ambos são do partido de esquerda Morena.

O nível de queda desta segunda-feira (3) não era registrado para um único pregão desde 9 de março de 2020, início da pandemia, quando o IPyC recuou 6,42%.

Desde janeiro de 2000, o IPyC teve quedas maiores que a do dia 3 de junho de 2024 em apenas três ocasiões, além da pandemia. Nos dias 14 de abril de 2000, com queda de 7,93%, 22 de outubro de 2008 e com 7,01% de redução e 29 de setembro de 2008, quando caiu 6,40%, as duas últimas em decorrência da crise imobiliária dos Estados Unidos.

O mercado já vinha reagindo mal à perspectiva de vitória. Segundo Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta, o “declínio reflete a incerteza e a volatilidade no mercado após as eleições presidenciais, gerando preocupações entre os investidores sobre o futuro econômico e político do país”.

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