A Airbus revelou há alguns anos seus primeiros conceitos de aviões com emissões zero. Uma característica em comum entre os três modelos apresentados até aqui é o combustível: hidrogênio líquido. Enquanto o desenvolvimento das aeronaves mais sustentáveis continua, a empresa acaba de divulgar mais detalhes do projeto, que ganhou o nome de ZEROe.
Um componente essencial para a iniciativa literalmente decolar, é conseguir criar tanques de armazenamento capazes de manter o hidrogênio em temperaturas extremamente baixas (-250 °C).
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Equipes de especialistas uniram forças na Europa desde o ano passado para projetar os tanques criogênicos o mais rápido possível. A novidade será fabricada na França, em Nantes, cidade que abriga um dos centros de desenvolvimento da Airbus.
Outra instalação da companhia em Bremen, na Alemanha, cuidará do processo que transforma o hidrogênio líquido em gás. Segundo a Airbus, depois das modificações finais, “em menos de um ano” de projeto, o primeiro protótipo do tanque criogênico será testado.
“É uma prova real do trabalho em equipe em nossas instalações ver este primeiro tanque sendo fabricado tão rapidamente. A metodologia ágil ajudará a impulsionar melhorias no futuro”, disse Chris Redfern, chefe de fabricação do ZEROe.
Os resultados dos testes da primeira versão do tanque serão usado como base para desenvolver uma segunda versão mais avançada em 2023. O objetivo da Airbus é ter um tanque criogênico “totalmente funcional” e pronto para ser instalado no gigante A380 até 2028.
A Airbus utilizará o maior avião de passageiros do mundo como uma espécie de plataforma de testes. A empresa deve manter as quatro turbinas convencionais adicionando um quinto motor na fuselagem traseira adaptado para funcionar com hidrogênio.
Imagem principal: Airbus/Divulgação
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Fonte: Olhar Digital