Arquiteto mineiro vende quadros de edifícios famosos feitos com tecido | Terraço Paulistano


Com mais tempo livre dentro de vivenda, o mineiro Tadeu Ferreira, 30, descobriu uma novidade distração (e nascente de renda) durante seu isolamento. Há dez anos em São Paulo, o arquiteto aliou a paixão por edifícios icônicos da cidade à vaga de atividades manuais na pandemia. “Eu venho de uma família típica do interno de Minas, que tem esse hábito, minha mãe sempre costurou para vender.” Em seguida ver tutoriais, ele passou a anunciar quadros bordados com as formas de prédios uma vez que o Farol Santander, a Oca do Ibirapuera — um dos mais vendidos — e a Igreja São Francisco de Assis da Pampulha, de Belo Horizonte. Cada peça leva muro de cinco a dez horas para ser finalizada e custa entre 160 e 185 reais. “Comecei com um quadro do Sesc Pompeia (foto aquém), meu predilecto, e recebi dez encomendas logo no primeiro dia”, conta. “Tem sido gostoso mourejar com os clientes e saber suas histórias com os edifícios, porque a arquitetura tem o poder de originar esse sentimento de apego e identificação nas pessoas.”





Publicado em VEJA SÃO PAULO de 9 de setembro de 2020, edição nº 2703.