Apps no Windows 11 poderão usar detector de presença para otimizar desempenho

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A Microsoft experimenta uma nova ferramenta que permitirá que aplicativos detectem a presença do usuário. A nova configuração de privacidade chamada “Detecção de presença” permitirá que apps consultem sensores do dispositivo para conferir a atividade do usuário e, assim, otimizar o consumo de recursos e refinar a experiência.

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A configuração está contida na Build 22624.1610 do Windows 11 distribuído no Canal Beta, lançado na quinta-feira (14) na compilação KB5025299. Segundo a documentação do recurso, a opção dá acesso a um mecanismo que “representa um sensor que detecta se um usuário está presente, ausente ou não está interagindo com seu dispositivo”.

O detector de presença do Windows 11 pode ser desabilitado no menu de configurações (Imagem: Reprodução/Microsoft)

A Microsoft não especifica como percebe a atividade do usuário, mas é provável que o sistema tenha mecanismos nativos que usam o movimento do mouse e acionamento de teclas para detectar presença. Dessa forma, o computador consegue perceber se o PC está em uso, mas sem ser de forma tão invasiva.

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A nova opção daria ao usuário controle sobre o acesso de apps ao sistema de detecção — se ele não quiser, os dados de atividade podem continuar ocultos. Contudo, a função proporcionar uma experiência mais refinada, permitindo, por exemplo, que o app suspenda a atividade ou reduza o consumo de recursos quando a máquina não estiver em uso.

Vale ressaltar que os dados de atividade do Windows são totalmente locais, então não são enviados para os servidores da Microsoft para serem processados. Contudo, o acesso às informações pode permitir que aplicativos captem o padrão de atividade do usuário para montar estatísticas de uso, por exemplo.