Apple Reality: teste com 64 GB de RAM é falso e mostra fragilidade do Geekbench

A WWDC 2023 acontece na próxima segunda-feira (5) e deve dos mais importantes eventos da marca desde a estreia do primeiro iPhone. E, com a expectativa para o anúncio do headset de realidade virtual e aumentada esperado como Reality Pro, há quem se aproveite da empolgação para disseminar informações falsas.

Na manhã desta sexta-feira (2), uma listagem na ferramenta de análise de desempenho Geekbench circulou pela internet indicando que o headset teria 64 GB de memória RAM, chip Apple X1 e sistema operacional xrOS.

Poucos minutos após a publicação, o editor-chefe do MacRumors confirmou com o criador do Geekbench que a listagem é falsa e o site sinalizou o resultado como “impreciso”.

Caso o resultado fosse verdadeiro, o headset da Apple seria um produto tão poderoso quanto o MacBook Pro equipado com chip M2 Max de 12 núcleos, o mais veloz e exigente chipset que a empresa colocou em seus notebooks.

Isso deixa claro a fragilidade do Geekbench e o quão fácil pode ser criar uma listagem na plataforma de um produto muito aguardado. Também vale reforçar nosso o senso crítico de ter um pé atrás com tudo que seja novidade até que, de fato, o equipamento seja apresentado.

O que de fato sabemos sobre o headset da Apple

Com fontes internas confiáveis e alta precisão em seus vazamentos, Mark Gurman, da Bloomberg, se tornou o porta-voz de notícias antecipadas sobre os óculos de realidade mista da Apple. O jornalista revelou os bastidores conturbados do desenvolvimento do headset, antecipou detalhes de software e usabilidade do equipamento e vem afirmando que o dispositivo será apresentado durante a WWDC 2023.

O produto esperado como “Reality Pro” deve chegar com um design semelhante a óculos de esqui com faixa lateral que se prende à cabeça, corpo de alumínio e vidro, conjunto de aproximadamente 15 sensores de imagem para identificar expressões faciais, rastreamento ocular, gestos com as mãos e reconhecimento espacial de alta precisão, além de um elevado preço esperado em US$ 3 mil (cerca de R$ 15 mil).

Outra pessoa de confiança tem sido o analista Ross Young do DSCC. Segundo ele, o headset terá um par de telas MicroLED com 1,4 polegadas de resolução 4K — informações que corroboram detalhes já vazados por Gurman —, alta densidade de pixels de quase 4 mil ppi (pixel por polegada) e brilho máximo capaz de atingir insanos 5.000 nits.

O analista Ming-Chi Kuo, também de alta confiança, revelou há quase um ano que os óculos da Apple eram testados com versão adaptada do processador M2, pelo menos 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento, no mínimo.

Segundo Gurman, a Apple teve que posicionar a bateria (com tamanho e espessura de dois iPhone 14 Pro Max) fora do headset para evitar superaquecimento. O componente será conectado por um cabo ao dispositivo.

O headset da Apple é um dos produtos mais aguardados da empresa nos últimos anos e poderá ter a capacidade de moldar o futuro dos óculos de realidade mista de uma forma que a Meta e outras marcas não foram capazes, além de iniciar a “era pós-iPhone”.

Toda a expectativa para o lançamento do “Reality Pro” acabará na próxima segunda-feira. A WWDC 2023 acontece às 14h (pelo horário de Brasília e trará também novos Macs e versões atualizadas dos sistemas operacionais da Apple. Veja o que esperar.

Fonte: Geekbench, via 9to5Mac



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