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Recentemente, a Apple passou a disponibilizar na loja de aplicativos do iPhone o iGBA, o primeiro emulador de Game Boy Advance aprovado pela empresa desde que começou a permitir emuladores em todo o mundo.
Esse aplicativo é um trabalho do desenvolvedor italiano Mattia La Spina. Acontece que um outro profissional da área contesta essa informação.
Em um e-mail ao site The Verge, Riley Testut, estudante de Ciência da Computação da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, que desenvolve aplicativos para iOS há 13 anos, afirma que se trata de um clone não autorizado do GBA4iOS, o emulador de código aberto que ele criou há mais de uma década.
Testut disse que seu aplicativo usa a licença GNU GPLv2. De acordo com uma publicação no Mastodon feita por Jesús A. Álvarez, um desenvolvedor de softwares para iOS da Suécia, o iGBA não faz referência à licença, o que pode violar os termos de programação.
No Threads, Testut esclareceu que não está decepcionado com a atitude de La Spina, mas com a Apple.
Para ser claro, não estou chateado com o desenvolvedor. Estou chateado que a Apple tenha tomado o tempo para mudar as regras da App Store para permitir emuladores e, em seguida, aprovou uma imitação barata de um aplicativo da AltStore.
Riley Testut, programador que alega que a Apple aprovou um app plágio do seu.
AltStore é a loja de aplicativos alternativa de Testut para os sistemas operacionais iOS e iPadOS, que permite aos usuários baixar aplicativos que não estão disponíveis na App Store.
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Testut diz que tem trabalhado com a Apple para disponibilizar a AltStore nos dispositivos móveis da marca há mais de um mês e que está desapontado com a aprovação de uma cópia do aplicativo principal da sua loja nesse período.
Desde a criação da App Store, a Apple controla rigidamente a plataforma. No entanto, com a recém-aprovada Lei de Mercados Digitais da União Europeia (UE), a empresa se tornou obrigada a permitir outras lojas de aplicativos no iPhone.
Ao ser procurado para comentar, La Spina não confirmou explicitamente o uso do código de Testut, mas disse ao The Verge que não achava que o aplicativo teria tanta repercussão. “Eu lamento muito. Já entrei em contato com Testut por e-mail”.
Fonte: Olhar Digital