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Anatel cria Índice Brasileiro de Conectividade para medir qualidade em cidades

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acaba de anunciar uma nova iniciativa para medir a qualidade das conexões em estados e municípios. Trata-se do Índice Brasileiro de Conectividade (IBC), que pretende ranquear as diferentes regiões do Brasil por meio de uma metodologia própria.

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Qualidade da conexão será ranqueada com Índice Brasileiro de Conectividade (Imagem: Glenn Carstens-Peters/Unsplash)

O IBC será formado com base em dados já registrados pela Anatel há anos, e divulgados por meio da plataforma “Meu Município”. Os aspectos a serem levados em consideração na formação do índice incluem:

  • Densidade de acessos móveis (ou seja, a quantidade de acessos em relação à população total)
  • Densidade de acessos de banda larga fixa
  • Percentual de cobertura de telefonia móvel no município
  • Adensamento de ERB por habitante (ou seja, a relação de Estações Rádio Base, ou antenas, por cidadão)
  • Existência de backhaul (estrutura de conexão das redes periféricas) de fibra ótica nos municípios
  • Grau de competitividade da telefonia móvel
  • Grau de competitividade da banda larga fixa

Após a aplicação do cálculo necessário, cada município nacional ganhará um resultado que ficará entre 0 e 100 — em que 0 representa o menor grau de conectividade, e o 100 é o melhor.


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Índice Brasileiro de Conectividade deve orientar políticas de infraestrutura no Brasil

De acordo com o conselheiro da Anatel Moisés Moreira, o objetivo é que o IBC seja um documento dinâmico, e por isso ele poderá ser mudado sempre que exista “necessidade, conveniência ou oportunidade”. O planejamento aponta que o índice seja revelado uma vez por ano, sempre no primeiro trimestre.

Detalhes de cada município podem ser acessados por meio de plataforma da Anatel (Imagem: Captura de tela/Anatel)

Moreira ainda destacou que o setor de telecomunicações está em constante evolução, e tecnologias como o 5G e Internet das Coisas (IoT) podem levar a atualizações da metodologia do IBC. Outros fatores de desenvolvimento citados por ele incluem a evolução na velocidade da banda larga contratada pela população, além da ampliação do backhaul.

Espera-se que o IBC se junte a outros índices já conhecidos para direcionar políticas públicas que tenham relação com a conectividade, o que pode levar também à ampliação de infraestrutura em locais que mais necessitarem em cada momento.

Leia a matéria no Canaltech.

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