Amazon conclui aquisição da One Medical 

Em acordo histórico, a Amazon concluiu a compra da One Medical por US$ 3,9 bilhões, tornando-se oficialmente uma prestadora de serviços de saúde com tratamento pessoal e virtual, bem como exames em laboratório.   

• Por ora, a aquisição não alterou nenhum serviço da One Medical — a não ser um desconto que a Amazon decidiu liberar para assinaturas de planos anuais; 
• Ano passado, a Amazon disse, no entanto, que planejava uma “reinvenção” dos cuidados de saúde com a compra; 
• A conclusão do acordo ocorre um dia depois que a Federal Trade Commission (FTC) — Comissão Federal de Comércio — disse que não contestaria a aquisição. 

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Contudo, embora a compra tenha recebido um sinal verde momentâneo da FTC, a reguladora ressaltou que o acordo segue em análise antitruste para apurar efeitos anticompetitivos e questões de privacidade levantadas pelo acesso da Amazon a dados de saúde. 

À CNN, Douglas Farrar, porta-voz da FTC, afirmou que a compra pode, sim, ser contestada caso a investigação encontre irregularidades. Assim, a conclusão do acordo é um risco assumido pela Amazon. “A comissão continuará analisando possíveis danos à concorrência criados por esta fusão, bem como possíveis danos aos consumidores que possam resultar do controle da Amazon e do uso de informações confidenciais de saúde do consumidor mantidas pela One Medical.” 

A compra da One Medical, uma cadeia de clínicas de saúde primária, completa os investimentos da empresa de Jeff Bezos no mercado de saúde. A companhia já possui alguns produtos voltados para o setor, como o Amazon Pharmacy e um aplicativo de saúde para funcionários — que posteriormente também foi negociado para outras empresas. Em sua inovação mais recente, a Amazon lançou uma Alexa personalizada para assistência médica. 

Ainda não está claro as chances de a FTC barrar o negócio mesmo após a conclusão. Vale lembrar, no entanto, que a presidente da comissão, Lina Khan, é conhecida como grande crítica das Big Techs. A Amazon já até chegou pedir, em 2021, que a especialista não fizesse mais parte das investigações antitruste que envolvesse a empresa. 

Com informações do Engadget e CNN

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