Ação vai interditar a “14” para cobrar respeito às vagas para PcD no trânsito

Manifestação chama atenção para lei de trânsito que o motorista da Capital insiste em desrespeitar

Participantes da campanha panfletando no Centro da Capital. (Foto: PMCG)

Na próxima terça-feira (10) a Avenida 14 de Julho, entre a Avenida Afonso Pena e Rua Barão do Rio Branco, será interditada para a ação “Esta vaga não é sua – nem por um minuto”, que cobra dos motoristas o respeito às vagas exclusivas para PcD (Pessoas com Deficiência) no trânsito da Capital.

O evento contará com a participação de pessoas cadeirantes que estacionarão em todas as vagas de estacionamento disponíveis na quadra, como forma de demonstrar a falta de respeito quando não se pensa no direito dos outros cidadãos. A ação é organizada pela Caped (Coordenadoria de Apoio à Pessoa com Deficiência) com a promoção da SDHU (Subsecretaria de Defesa de Direitos Humanos) de Campo Grande.

“Queremos chamar a atenção e pedir respeito e reflexão sobre as vagas direcionadas para pessoas com deficiência na nossa cidade. É muito comum encontrar veículos estacionados nas vagas sem o cartão de identificação do usuário que é de direito, que são cadeirantes, pessoas amputadas, deficiências físicas ou motoras. Outra vaga que frequentemente é desrespeitada são as direcionadas para pessoas idosas”, explica Joel Lídio Faustino, coordenador da CAPED.

Nesta sexta-feira (06), equipes da SDHU estiveram percorrendo o centro da cidade fazendo panfletagem e convidando a todos para participarem da ação, na próxima terça-feira (10). A vaga especial é um direito assegurado por Lei Federal com uso regulamentado por Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que determina que 2% do total de vagas do estacionamento regulamentado sejam destinadas a portadores com deficiência. A campanha usa a cor amarela em referência ao sinal de advertência no semáforo, que simboliza a atenção necessária para a causa.

A SDHU por meio da CAPED tem como objetivo atuar em conjunto com as demais políticas públicas a fim de garantir os direitos das pessoas com deficiência (física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla), buscar melhorias na acessibilidade, além de planejar, promover e contribuir com novos projetos para o seguimento.

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