8 dicas para arrasar nas fotos dos fogos de artifício no Ano Novo

Outra dica importante é posicionar o celular em um tripé, o que permite firmar o aparelho em uma superfície e ajuda a reduzir as chances de as fotos saírem tremidas ou com borrões. Nas linhas a seguir, o TechTudo reúne oito dicas para mandar bem nas fotos das queimas de fogos durante o Réveillon.

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Em ambientes escuros, o flash dos celulares tende a ser disparado automaticamente. Para tirar boas fotos do show de fogos de artifício, a melhor opção é desligar o recurso. Isso porque o flash só é capaz de iluminar objetos a poucos metros de você e pode fazer com que o brilho dos fogos se transforme em pontinhos indistintos no céu. Na maioria dos celulares, a desativação pode ser feita ao tocar na parte superior do aplicativo da câmera, em um ícone que se assemelha a um raio.

Caso julgue que o ambiente está escuro demais, experimente usar uma luz por trás da câmera em vez de ativar o flash. A iluminação extra pode ser boa para uma selfie, por exemplo, porque deve gerar uma definição melhor do rosto em contraste com os fogos de artifício, que estariam no fundo da foto.

O HDR, abreviatura para High Dynamic Range (ou Grande Alcance Dinâmico, em português), está disponível na maior parte dos celulares intermediários e topo de linha do mercado. A tecnologia promove o equilíbrio entre as zonas claras e escuras da foto para gerar imagens mais realistas, com poucas sombras, boa iluminação e cores vivas.

Ainda assim, é indicado que o HDR seja desligado na hora de tirar fotos dos fogos de artifício. Isso porque, ao fazer uma captura com HDR ativo, o celular está, na verdade, tirando muitas fotos ao mesmo tempo, cada uma com uma variação de luz e cor. Todas essas imagens são unidas no pós-processamento, se fundindo em uma única fotografia artificialmente corrigida. O problema é que os fogos de artifício são objetos em movimento rápido. Logo, ao tirar fotos deles com o HDR ativado, o resultado final tende a sair com menos nitidez e borrões indesejados.

Após desligar o HDR e o flash, é indicado habilitar o modo noturno. O recurso está presente em câmeras de diferentes celulares e tem o objetivo de melhorar a qualidade de fotos tiradas em ambientes escuros. Com ele, a câmera aumenta o tempo de exposição para capturar mais luz. Ao mesmo tempo, o valor de ISO é regulado com cuidado para evitar excesso de ruído na imagem.

É importante ter certeza de que o modo noturno está ligado, já que alguns aparelhos, principalmente o iPhone, podem considerar que a luz de entrada gerada pela queima dos fogos é suficiente para a fotografia e não habilitar o recurso. Lembre-se também de segurar o celular firme, sem tremer, para fazer o registro.

4. Use o modo manual para definir a exposição

Outra dica importante para garantir boas fotografias dos fogos de artifício é ligar o modo manual da câmera. A função permite que os usuários personalizem configurações para ter mais controle sobre o resultado final da imagem. Em geral, existem três tipos de especificações personalizáveis. São elas:

1. Velocidade: determina a velocidade com que o obturador da câmera fecha. Ou seja, quanto mais lenta a velocidade, mais luz tende a entrar, e mais clara deve ficar a foto; quanto mais rápida, mais escura a foto ficará;
2. ISO: determina a sensibilidade do sensor da câmara à luz. Um número de ISO superior aumenta a sensibilidade e, em condições de iluminação mais precária, pode adicionar ruídos à foto. Um número de ISO inferior diminui a sensibilidade, o que requer mais luz para produzir uma exposição correta;
3. Balanço de brancos: corresponde ao processo de remover as cores não reais da imagem e produzir um registro realista.

No caso de uma fotografia de fogos de artifício, em um ambiente escuro iluminado apenas pelas explosões, o indicado é optar por uma velocidade mais lenta e com ISO baixo, para que haja menos ruídos na foto. No Balanço de Brancos, teste funções para locais com baixa luminosidade.

5. Use o cronômetro para fotografar o início da queima

Poucos segundos antes da meia-noite, habilite o cronômetro de 3, 5 ou 10 segundos, para registrar o momento exato da primeira explosão. Lembre-se de segurar o celular com firmeza, para não gerar borrões indesejados na imagem. O recurso também pode facilitar fotografias em grupo ou selfies.

Uma boa opção para quem quer diversificar o estilo dos registros dos fogos de artifício é usar o modo timelapse. A função, comum em muitos celulares lançados recentemente, é capaz de reduzir períodos mais longos de tempo — como os dez minutos tradicionais de uma queima de fogos — a pouco segundos. Para usá-lo, é interessante posicionar o celular em um tripé, de modo a evitar tremores.

7. Use a função “Live Photos” ou grave um vídeo

Se você tem um iPhone, uma boa dica é habilitar o recurso “Live Photos” antes de fazer as capturas dos fogos de artifício. Com o recurso, o celular registra o que acontece um segundo e meio antes e depois de o usuário pressionar o botão de captura. Assim, é possível escolher o melhor take posteriormente, e também transformar as sequências de fotos em um GIF ou vídeo.

Caso o seu celular não tenha o recurso, uma alternativa é gravar um vídeo. Neste último caso, a vantagem principal está na maior qualidade que isso pode render para a gravação, já que muitos celulares do mercado intermediário são capazes de capturar imagens em até 4K. Você pode guardar o registro em vídeo ou capturar um frame da filmagem para postar nas redes sociais.

8. Se possível, use um tripé

O uso de um tripé, se possível, também é muito indicado para garantir fotos sem borrões ou tremores. O acessório é especialmente importante quando recursos que exigem segurar o smartphone com firmeza, como o modo noturno, estão habilitados. Com ele, é possível manter o celular estável enquanto você fica com as mãos livres para ajustar as configurações. Existem modelos à venda no e-commerce nacional por a partir de R$ 6.

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