8 coisas que você provavelmente não sabia sobre fones de ouvido

Os fones de ouvido estão entre os principais eletrônicos presentes no dia a dia dos consumidores. Seja na academia ou no trabalho, os acessórios são essenciais para ouvir músicas e fazer ligações com qualidade sem atrapalhar o ambiente ao redor. Apesar de sua popularidade, entretanto, poucos conhecem a história dos fones de ouvido. Os primeiro modelos, hoje, parecem quase irreconhecíveis: tinham apenas um lado e não eram portáteis, por exemplo. Além disso, os fones como conhecemos atualmente foram previstos por um autor de ficção científica.

Ainda, a aviação foi responsável pelo desenvolvimento de uma das tecnologias mais populares no mercado hoje, presente em fones premium como os Amazon Echo Buds e os AirPods, da Apple. Confira, a seguir, a lista que o TechTudo preparou com oito coisas que você provavelmente não sabia sobre os fones de ouvido e que vão mudar sua relação com os acessórios.

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2 de 9 Veja curiosidades sobre os fones de ouvido que você precisa conhecer — Foto: Freepik

Veja curiosidades sobre os fones de ouvido que você precisa conhecer — Foto: Freepik

1. Os primeiros fones de ouvido só tinham um lado e pesavam 4 kg

Os primeiros exemplares dos fones de ouvido foram lançados entre 1880 e 1890 para serem usados por operadores de telefones e rádios. O dispositivo foi projetado para ser usado em apenas um lado da cabeça justamente para que os profissionais pudessem ouvir o rádio e o ambiente ao seu redor. A configuração do aparelho contava com um alto-falante grande e pesado — de aproximadamente 4 kg — acoplado a uma haste que se ajustava sobre a cabeça. Com o tempo, os fones evoluíram para modelos estéreo, em que ambos os ouvidos recebem o áudio, proporcionando uma experiência sonora mais imersiva e equilibrada.

3 de 9 Primeiros fones de ouvido tinham apenas um lado e eram usados por telefonistas e operadores de rádio — Foto: Reprodução/Genderless Voice

Primeiros fones de ouvido tinham apenas um lado e eram usados por telefonistas e operadores de rádio — Foto: Reprodução/Genderless Voice

2. Criação em uma cozinha

O inventor americano Nathaniel Baldwin produziu os primeiros fones de ouvido similares com os que conhecemos na cozinha de sua casa em 1910. Em vez de ter apenas um lado, o dispositivo já contava com dois alto falantes e uma faixa para ajuste na cabeça. Considerado uma grande inovação científica para a época, o equipamento chamou a atenção da Marinha dos Estados Unidos, que o adquiriu. A invenção de Baldwin teve um impacto duradouro no campo do áudio pessoal e abriu caminho para a ampla variedade de fones de ouvido disponíveis atualmente.

4 de 9 Nathaniel Baldwin produziu os primeiros fones de ouvido funcionais na cozinha de sua casa em 1910 — Foto: Reprodução/Headphonesty

Nathaniel Baldwin produziu os primeiros fones de ouvido funcionais na cozinha de sua casa em 1910 — Foto: Reprodução/Headphonesty

3. A origem do cancelamento de ruído está na aviação

Presente nos fones de ouvidos mais modernos da atualidade, o recurso de cancelamento de ruído tem origem nas décadas de 1950 e 1970, quando a tecnologia começou a ser desenvolvida e aprimorada para aplicações específicas, como a aviação. Durante voos, os pilotos precisavam lidar com níveis elevados de ruído do motor das aeronaves, o que prejudicava a comunicação e o conforto auditivo. O princípio básico do cancelamento de ruído é a utilização de microfones embutidos nos fones de ouvido para captar os sons externos e gerar sinais opostos (fase invertida) para neutralizá-los.

5 de 9 Cancelamento de ruído começou a ser desenvolvido para pilotos de aeronaves — Foto: Unsplash/Indef

Cancelamento de ruído começou a ser desenvolvido para pilotos de aeronaves — Foto: Unsplash/Indef

O primeiro a apresentar as patentes para tecnologia foi o Dr. Lawrence Jerome Fogel, que projetou um sistema volumoso, pesado e conectado externamente aos fones de ouvido para reduzir o ruído. Em 1957, William Meeker apresentou uma versão mais leve e aprimorada. E, apenas em 1979, Dr. Amar Bose cria o cancelamento de ruído com uma funcionalidade próxima à que temos hoje. No entanto, o recurso só entrou no mercado convencional a partir dos anos 2000.

4. Fones podem aumentar a produção de bactérias

6 de 9 Fones de ouvido geram acúmulo de bactérias na região dos ouvidos e devem ser higienizados regularmente — Foto: Unsplash/Jordan Cormack

Fones de ouvido geram acúmulo de bactérias na região dos ouvidos e devem ser higienizados regularmente — Foto: Unsplash/Jordan Cormack

Durante o uso dos fones de ouvido, especialmente por períodos prolongados, pode ocorrer acúmulo de suor e umidade ao redor das orelhas. Isto cria um ambiente propício para o crescimento bacteriano. Como consequência, o usuário pode ser acometido por uma inflamação nos tímpanos, que pode levar a uma infecção no ouvido. Para resolver a situação, basta higienizar regularmente os fones utilizando álcool isopropílico. Também é importante fazer intervalos durante o uso para permitir que os ouvidos respirem adequadamente.

5. Fones não foram feitos para serem portáteis

7 de 9 Antes da invenção do walkman, os fones de ouvido eram pensados para uso dentro de casa — Foto: Reprodução/Headphonesty

Antes da invenção do walkman, os fones de ouvido eram pensados para uso dentro de casa — Foto: Reprodução/Headphonesty

Até os anos 1970, os fones de ouvido comerciais podiam pesar entre 1 kg e 2 kg. Isto acontecia porque o dispositivo era projetado para ouvir discos dentro de casa. Os fabricantes da época se preocupavam mais com a experiência individual da escuta através do fone do que propriamente com a portabilidade, ou seja, não havia uma urgência para que o dispositivo fosse extremamente leve. Isto tudo mudou após a Sony lançar o walkman. O aparelho revolucionou a forma como as pessoas ouviam música, impactando diretamente na demanda por fones de ouvido cada vez mais leves.

6. O livro Fahrenheit 451 previu os fones de ouvido

8 de 9 No livro Fahrenheit 45, Ray Bradbury previu a forma de uso dos fones de ouvido modernos — Foto: Unsplash/Will Porada

No livro Fahrenheit 45, Ray Bradbury previu a forma de uso dos fones de ouvido modernos — Foto: Unsplash/Will Porada

O livro “Fahrenheit 451”, escrito por Ray Bradbury e publicado em 1953, é uma distopia que retrata uma sociedade futurista na qual os livros são proibidos e a informação é controlada pelo governo. Ao longo da trama, o autor descreve as “conchas de ouvido”: dispositivos para ouvir músicas, notícias e entretenimento. Tamanha é a semelhança com os fones de ouvido que conhecemos hoje, que algumas pessoas dizem que Bradbury foi capaz de prever a criação do dispositivo.

7. Seus ouvidos são mais únicos que suas digitais

Cada pessoa possui características únicas em seus ouvidos. Embora seja difícil visualizar estas diferenças externamente, as estruturas internas dos ouvidos, como o formato do canal auditivo e a conformação da orelha, podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra. Estas diferenças nos ouvidos afetam a forma como cada indivíduo percebe e processa o som.

Por exemplo, a forma e a curvatura do canal auditivo podem influenciar a maneira como as ondas sonoras são direcionadas para o tímpano, afetando a qualidade e a direção do som percebido. Por isso, algumas pessoas defendem que os ouvidos são mais únicos do que as impressões digitais.

8. Apple popularizou os fones intra-auriculares

9 de 9 Earpods, da Apple, foram responsáveis por popularizar os fones intra-auriculares — Foto: Marlon Câmara/TechTudo

Earpods, da Apple, foram responsáveis por popularizar os fones intra-auriculares — Foto: Marlon Câmara/TechTudo

O design inovador e ergonômico dos EarPods da Apple ajudaram a popularizar os fones de ouvido intra-auriculares, ou seja, dispositivos projetados para se encaixar dentro do canal auditivo, oferecendo uma experiência mais imersiva e isolando o som ambiente. Antes do lançamento dos fones da maçã em 2012, os fones de ouvido intra-auriculares não eram tão comuns e muitas vezes eram considerados um acessório de audição de nicho. O encaixe confortável do EarPods nos ouvidos da maioria das pessoas fez do produto um sucesso, influenciando outras empresas a desenvolverem seus próprios modelos de fones intra-auriculares.

Com informações de Headphonesty e Genderless Voice

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