8 animes que mereciam seus próprios jogos (ou pelo menos novas versões)

É comum ver animes, os desenhos animados criados no Japão, receberem adaptações para os videogames. Nomes como Dragon Ball, Naruto e One Piece costumam ganhar jogos com certa frequência para os principais consoles da Sony, Microsoft e Nintendo. Entretanto, algumas obras que acabaram há muito tempo ou que permanecem em hiato estão praticamente esquecidas pelas desenvolvedoras, sendo lembradas apenas em crossovers. A seguir, veja oito animes que mereciam seus próprios jogos ou versões novas.

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Confira 8 animes que mereciam seus próprios jogos (ou pelo menos novas versões) — Foto: Divulgação/Netflix

Bleach foi um dos nomes que alavancaram a popularidade dos animes nos anos 2000. A história envolve o estudante do ensino médio Ichigo Kurosaki, que tinha a estranha habilidade de ver fantasmas. Certo dia, ele viu sua vida mudar ao ser atacado por um espírito maligno chamado Hollow e receber os poderes da shinigami Rukia Kuchiki. Assim, o jovem passa a seguir sua jornada de purificar os Hollows e manter o equilíbrio entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.

Bleach recebeu inúmeras adaptações para os videogames, em especial para consoles da Sony como PlayStation 2 (PS2), PlayStation 3 (PS3) e PlayStation Portable (PSP), além do Nintendo DS e aparelhos mobile. O último lançamento foi BLEACH Brave Souls, um beat’up gacha de 2016 para Android e iPhone (iOS). Com a chegada da nova série de animação Bleach: Thousand Year Blood War em fevereiro de 2023, talvez esse seja o momento para a franquia receber uma versão para a atual geração.

Bleach ganhou muitas adaptações em seu auge e está no momento perfeito para ser adaptado na atual geração de consoles — Foto: Divulgação/KLab Inc.
Bleach ganhou muitas adaptações em seu auge e está no momento perfeito para ser adaptado na atual geração de consoles — Foto: Divulgação/KLab Inc.

Death Note é uma obra protagonizada por Light Yagami, um jovem estudante que encontrou um livro sobrenatural com o poder de assassinar as pessoas, desde que o portador soubesse o nome e tivesse visto o rosto da vítima. Com esse poder em suas mãos, Yagami assume a alcunha de “Kira” e passa a eliminar criminosos com o objetivo de acabar com o mal do mundo. Entretanto, ele encontra em seu caminho o detetive “L”, que inicia uma rivalidade de tirar o fôlego em um roteiro bastante inteligente escrito por Tsugumi Ohba.

Foram poucos os jogos baseados no anime, sendo alguns exemplos Death Note: Successors to L e Death Note Kira Game, ambos para Nintendo DS. Light Yagami e o demônio Ryuki também apareceram no enorme crossover Jump Force como personagens não-jogáveis. É compreensível não haver tantos games sobre Death Note devido à temática mais complicada de se trabalhar. Contudo, trata-se de um nome forte e que poderia ser aproveitado, ainda mais com uma nova série sendo produzida pela Netflix no momento.

Death Note não é uma obra simples de se adaptar para os games, mas poderia funcionar se feito com carinho — Foto: Reprodução/JustWatch
Death Note não é uma obra simples de se adaptar para os games, mas poderia funcionar se feito com carinho — Foto: Reprodução/JustWatch

3. Neon Genesis Evangelion

Neon Genesis Evangelion é uma produção lançada em 1995, sendo considerado um dos animes mais influentes de todos os tempos. O enredo de Evangelion traz como protagonista Shinji Ikari, convocado por seu próprio pai para ajudar na batalha contra as criaturas chamadas de “Anjos”. Para isso, ele e outros personagens, como Asuka Langley Soryu e Rei Ayanami, utilizam de mechas, espécies de robôs gigantes, para combater a ameaça.

Evangelion conta com um bom número de jogos lançados, porém os mais atuais são exclusivamente para Android e iPhone (iOS). Consoles de mesa, como Nintendo 64, Dreamcast, PlayStation 2 (PS2) e PlayStation 3 (PS3) até receberam games, mas poucos de grande relevância. Embora seja uma obra de quase 30 anos atrás, Evangelion ainda é lembrado com muito carinho e merece um game à altura de todo o seu legado.

Tales of Zestiria (2015) fez o trabalho de lembrar de Evangelion em uma geração mais moderna de consoles com um pacote de skins por DLC — Foto: Divulgação/Bandai Namco
Tales of Zestiria (2015) fez o trabalho de lembrar de Evangelion em uma geração mais moderna de consoles com um pacote de skins por DLC — Foto: Divulgação/Bandai Namco

Cowboy Bebop também é um clássico da animação que fez sua estreia no final dos anos 90. O anime tem como ambientação o espaço, em uma era pós-apocalíptica onde a Terra está praticamente inabitada. Seus personagens centrais no começo são o protagonista Spike Spiegel e seu parceiro Jet Black, dois caçadores de recompensas a bordo da espaçonave Bebop. Ambos se juntam a outros personagens em um anime episódico, mas centrado na rivalidade de Spike com o antagonista Vicious.

A produção se tornou um clássico por seu roteiro, qualidade de animação e trilha sonora. Entretanto, não houve tanta atenção assim para a realização de adaptações para os games. Apenas dois títulos foram lançados e exclusivamente no Japão: Cowboy Bebop, game de 1998 para PlayStation, e Cowboy Bebop: Tsuioku no Serenade, game de 2005 exclusivo de PlayStation 2 (PS2). Ainda há um fan-made não-oficial para Dreamcast e a inclusão da série no crossover Super Robot Wars T (2019), da Bandai Namco.

Cowboy Bebop não ganhou muitos jogos e, com seu nome sendo bastante lembrado recentemente, poderia receber novas adaptações para os consoles modernos — Foto: Reprodução/Crunchyroll
Cowboy Bebop não ganhou muitos jogos e, com seu nome sendo bastante lembrado recentemente, poderia receber novas adaptações para os consoles modernos — Foto: Reprodução/Crunchyroll

Chainsaw Man teve a publicação de seu mangá iniciada em 2018, enquanto o anime estreou em outubro de 2022. O protagonista aqui é Denji, um homem pobre devido à uma dívida com a Yakuza que seu pai deixou ao falecer. Para pagar esse débito, ele conta com o auxílio do cão demônio Pochita para derrotar outros seres maléficos para o grupo mafioso. Depois e um tempo, Denji é traído pela Yakuza e morto por zumbis, mas Pochita se sacrifica para salvar seu mestre, que se transformou em um híbrido de humano com demônio, sendo capaz de invocar serras elétricas de seu corpo.

Apesar de ser muito popular, Chainsaw Man ainda não conta com adaptações para os videogames. Até o momento, sua participação nos jogos se resume à colaboração realizada com Goddess of Victory: Nikke, um jogo de tiro em terceira pessoa para aparelhos mobile e que é bastante controverso devido ao excesso de fan service. No entanto, dada toda a fama do anime, não será surpreendente ver algum anúncio de adaptação para os games em pouco tempo.

Chainsaw Man e sua história nada convencional poderiam aterrissar nos games também — Foto: Divulgação/MAPPA
Chainsaw Man e sua história nada convencional poderiam aterrissar nos games também — Foto: Divulgação/MAPPA

Yu Yu Hakusho foi criado pelo famoso mangaká Yoshihiro Togashi na década de 90. A obra é protagonizada por Yusuke Urameshi, um jovem delinquente da escola que acaba morrendo após salvar a vida de uma criança. Ele fez muitas coisas ruins ao longo dos anos, mas o ato heroico fez com que seu espírito não fosse nem para o céu e nem para o inferno, o que abriu uma brecha para ele ressuscitar. Entretanto, após retornar à vida, Urameshi se torna um detetive espiritual e, com a ajuda de personagens como Kuwabara, Kurama, Hiei e Genkai, inicia uma aventura para encarar perigos sobrenaturais.

Muitos jogos com a marca Yu Yu Hakusho foram produzidos na década de 90 para consoles como Famicom, PC Engine, Game Boy, Super Famicom e Mega Drive, e nos anos 2000 para PlayStation 2 (PS2), Game Boy Advance e Nintendo DS. Dada a temática de Yu Yu Hakusho, a maioria dos lançamentos eram jogos de luta ou beat’em up. Com exceção de crossovers como Jump Force (2019) último game lançado foi, curiosamente, um RPG para Android e iPhone (iOS) chamado Yu Yu Hakusho: 100% Maji Battle (2018). O impacto do anime e a forma como serviu de inspiração para outras produções fazem ele merecer uma adaptação mais moderna.

Yu Yu Hakusho recebeu muitos jogos na época de seu auge, entre os anos 90 e 2000, mas poderia ganhar mais atenção atualmente — Foto: Reprodução/Pierrot
Yu Yu Hakusho recebeu muitos jogos na época de seu auge, entre os anos 90 e 2000, mas poderia ganhar mais atenção atualmente — Foto: Reprodução/Pierrot

Record of Ragnarok é um anime de 2021 exclusivo da Netflix que mostra humanos lutando contra deuses das mais diversas mitologias para que evitar sua extinção. É possível ver nomes muito conhecidos entre os humanos, como Adão (de Adão e Eva), Nikola Tesla e Leonidas I. Enquanto os deuses contam com figuras como Thor, Hercules e Odin.

A premissa de colocar um humano contra um deus na arena é o espaço perfeito para se criar um jogo de luta. Afinal, há um elenco grande para aproveitar e muitas ideias para habilidades de cada um dos lutadores. Nas mãos certas e no momento certo, um fighting game com a marca de Record of Ragnarok poderia fazer muito sucesso.

Record of Ragnarok tem a fórmula perfeita para um ótimo fighting game — Foto: Reprodução/IMDb
Record of Ragnarok tem a fórmula perfeita para um ótimo fighting game — Foto: Reprodução/IMDb

Hunter X Hunter (1998) conta a história de Gon Freecs, um jovem que adquiriu o desejo de ser um “Hunter” após descobrir que seu pai estava vivo e que ele também era um caçador. Para atingir o objetivo, Gon precisa concluir um exame para conquistar a “Licença Hunter” e, assim, adquirir um bom número de benefícios, como a possibilidade de procurar por tesouros e feras raras, além de acessar locais que pessoas comuns não tem permissão. Sua aventura inicia de forma simples, mas o enredo muito bem construído, personagens marcantes e a preocupação com detalhes fizeram do anime adquirir muita popularidade. Tanto que ganhou uma nova versão em 2011.

Apesar de muito famoso, Hunter X Hunter ganhou poucos jogos, sendo que a maioria é exclusivo do Japão. Recentemente, a marca só apareceu em aparelhos mobile, como os RPGs Hunter X Hunter: Greed Adventure e Hunter X Hunter (Mobile Game 2023), além do crossover Jump Force com seis personagens presentes. O potencial para os games é imenso graças aos seus ótimos personagens e a complexidade da aura “Nen”, que abre muito espaço para utilizar da criatividade.

Hunter x Hunter não possui nenhum grande título nos videogames, mesmo sendo um anime de muita popularidade — Foto: Reprodução/Shueisha
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