68% dos brasileiros acreditam que são rastreados por cibercriminosos

Você se sente vigiado por bandidos na web? Pois saiba que suas suspeitas são muito comuns entre os internautas brasileiros: uma nova pesquisa da empresa de segurança cibernética NordVPN revela que 68% dos usuários nacionais acreditam estar sendo monitorados, principalmente, por cibercriminosos.

Aceitar cookies, usar Wi-Fi público ou simplesmente usar um celular ou relógio inteligente são suficientes para deixar pegadas digitais — entre outras várias maneiras. Segundo o levantamento, 88% dos entrevistados apontaram estar preocupados em serem rastreados online, e 33% acham que são seguidos quase o tempo todo.

A pesquisa mostrou que o maior medo dos brasileiros é de que suas senhas (60%) e informações bancárias ou financeiras (58%) sejam roubadas. Os entrevistados também disseram temer invasões a e-mails (23%), contas de mídia social (21%) e fotos e vídeos pessoais ou íntimos (21%).

Embora os brasileiros tenham medo de que suas informações financeiras sejam violadas, quase metade (47%) salva seus dados de login bancário em vários dispositivos, o que é altamente arriscado. “Inserir os dados do seu cartão de crédito toda vez que você compra algo online pode não parecer conveniente, mas é a coisa certa a fazer. A internet não é um lugar seguro e você não deve confiar seus detalhes a terceiros”, diz Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN.

Brasileiros se preocupam com o Facebook

A mesma pesquisa revela mostra que a maioria dos brasileiros acredita ser rastreada por gigantes de mídia social, como o Facebook (33%). Mais da metade (59%) acha ainda que os aplicativos estão pedindo mais informações do que o necessário. Eles também sentem que Facebook (67%), WhatsApp (52%) e Instagram (50%) coletam a maior quantidade de dados.

“Não são apenas os cibercriminosos que estão interessados em seus dados. Redes de mídia social, ISPs, organizações terceirizadas, sites e instituições governamentais coletam regularmente dados pessoais e hábitos de navegação dos usuários para marketing ou outros fins. Eles frequentemente usam cookies para rastrear suas pegadas digitais”, explica Daniel Markuson.

Como os brasileiros estão sendo rastreados?

De acordo com o relatório, 84% dos brasileiros acreditam que seus celulares são a melhor maneira de rastreá-los online, seguidos por laptops ou desktops (66% e 56%, respectivamente) e tablets (49%). Quase metade dos entrevistados (40%) sente-se ouvida por seus aparelhos e se preocupam com espionagem por meio de dispositivos.

O estudo também descobriu que quase um quarto (22%) dos brasileiros “sempre” aceita cookies e 26% o fazem “a menos que pareça suspeito” — apenas 5% “nunca” aceitam. O Wi-Fi é outro sistema que coloca as pessoas online em troca de valiosos dados pessoais de inscrição.

“Quando você usa o Wi-Fi ‘gratuito’, há uma boa chance de que ele seja gerenciado por um provedor terceirizado que o coloca online em troca de seus valiosos dados de login, como endereços de e-mail, perfis de mídia social e números de telefone. O que pode surpreendê-lo é que alguns provedores de hotspot estão levando a coleta de dados um passo adiante e rastreando silenciosamente o paradeiro de milhões de usuários, mesmo depois que eles deixaram o estabelecimento”, comenta Markuson.

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