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10 filmes vencedores do Oscar para assistir na Netflix

10 filmes vencedores do Oscar para assistir na Netflix
10 filmes vencedores do Oscar para assistir na Netflix
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Muita gente aproveita a temporada do Oscar não apenas para maratonar os indicados do ano, mas também para assistir aos ganhadores das edições passadas. Afinal, se a ideia é premiar os melhores filmes, revisitar os escolhidos pela Academia é a melhor curadoria possível para quem quer apenas a nata do cinema.

E a boa notícia é que não é preciso se desdobrar em diversos streamings para assistir a alguns dos sucessos mais emblemáticos de Hollywood. A Netflix tem em seu catálogo um número bastante expressivo de longas premiados, sejam aqueles mais antigos ou alguns títulos mais recentes e produzidos pela própria plataforma.

Portanto, se o espírito cinéfilo tomou conta de você, o Canaltech listou 10 filmes vencedores do Oscar que você pode assistir na Netflix.

Embora nem todo mundo dê o devido valor, Shrek é um marco na história do cinema. Não apenas por ter levado piada de peido para a premiação mais famosa do mundo, mas por ter revolucionado o mercado, além de ser o primeiro ganhador do Oscar da categoria de Melhor Animação, criada em 2002.

A vitória de Shrek na estreia da categoria mostrou ao mundo que existem outras maneiras de se fazer desenhos animados para além do método Disney — tanto que ele desbancou Monstros S.A naquele ano.

E basta olhar para a caótica história do ogro que se torna o herói que salva a princesa em meio a muitas piadas de cultura pop e subversão dos contos de fada clássicos para perceber o quanto isso foi disruptivo e influenciou muito do que foi feito dali em diante, inclusive pela própria Disney.

A segunda edição do Oscar de Melhor Animação, em 2003, também foi bastante emblemática com a vitória de A Viagem de Chihiro. Trata-se do único filme de língua não inglesa a vencer o prêmio até hoje e que só mostra o quanto a obra de Hayao Miyazaki é poderosa.

A história da menina que vê seus pais se transformarem em animais e que precisa viajar por um mundo mágico para salvá-los bebe muito da fonte de Alice no País das Maravilhas, mas toda a magia, poesia e sensibilidade que marcam os trabalhos do Studio Ghibli.

Aliás, vale pontuar que o Oscar de Chihiro aconteceu contra competidores muito fortes. A animação superou nada menos do que Era do Gelo e a dobradinha da Disney com Lilo & Stitch e Planeta do Tesouro.

Volta e meia, o Oscar dá destaques àquelas histórias inspiradoras e com uma moral bonitinha — quase como uma forma de nos lembrar de que o cinema serve também para tornar a vida de todo mundo mais leve. Um exemplo bem recente disso é O Lado Bom da Vida, filme que ajudou a alavancar a carreira tanto de Jennifer Lawrence quanto de Bradley Cooper.

A trama é bem simples e foca em um professor que acabou de sair de um hospital psiquiátrico e precisa encontrar seu lugar no mundo mais uma vez — a começar por reconquistar a ex-mulher. Para isso, ele se alia a uma jovem que também enfrenta seus próprios demônios e essa parceria traz resultados muito além dos pretendidos.

O Lado Bom da Vida aborda de forma bem interessante questões de saúde mental, mas sempre com uma mensagem positiva. Ele foi indicado a oito Oscars, mas levou apenas o prêmio de Melhor Atriz para Lawrence.

Outro gênero que o Oscar adora são os filmes de guerra — principalmente aqueles que denunciam os horrores dos conflitos. E Guerra ao Terror se destaca por trazer esse discurso anti-bélico para os tempos atuais, mostrando o que os soldados americanos tiveram que encarar no Iraque.

O longa foca sua trama em um grupo de soldados especializados em desarmar bombas e como a tensão e estresse de estar sempre com a vida literalmente por um fio abala até os mais fortes dos homens.

Guerra ao Terror venceu seis dos nove Oscars a que foi indicado, incluindo Melhor Filme, Diretora, Edição, Roteiro Original, Som e Edição de Som.

Ela é uma fábula tão precisa da nossa relação com a tecnologia que parece até mesmo uma previsão do futuro. O conto do homem que se apaixona pela sua assistente virtual chegou aos cinemas em 2013, mas parece ter sido lançado ontem para ironizar nosso encanto (e assombro) com o surgimento das inteligências artificiais mais complexas.

Ao mesmo tempo, é também um filme sobre amor e sobre a própria solidão do mundo moderno em que nossas relações parecem sempre ser intermediadas por algum dispositivo. É o tipo de obra que parece ter sempre algo diferente a dizer a cada vez que você assiste — o que faz com que o Oscar de Melhor Roteiro Original seja mais do que merecido.

Chegamos a outro nicho que a Academia adora e que sempre rende uma vaga no Oscar: as biografias inspiradoras. E é impossível falar sobre histórias de vida assim sem citar A Teoria de Tudo, filme que conta a história do astrofísico Stephen Hawking e como ele se tornou uma das mentes mais brilhantes de seu tempo ao mesmo tempo em que lidava com o avançar de uma doença degenerativa.

Só que, mais do que se limitar apenas ao drama pessoal do biografado, o longa desenvolve sua narrativa costurando tudo isso a partir de seu romance com Jane Wilde (Felicity Jones) e como a relação entre eles foi fundamental para criar o Hawking que conhecemos.

A Teoria de Tudo venceu o Oscar de Melhor Ator graças à atuação de Eddie Redmayne no papel do astrofísico, que é realmente incrível.

Ainda no campo das biografias, O Jogo da Imitação volta à Segunda Guerra Mundial para contar a história de Alan Turing, o pai da computação moderna. Mas o que torna o filme tão interessante é como ele usa a genialidade de seu protagonista — vivido aqui por Benedict Cumberbatch — para confrontar a perseguição que ele sofreu por ser homossexual em uma época em que isso era crime no Reino Unido.

Assim, o longa trata dessa dualidade: ao mesmo tempo em que o governo e a sociedade celebravam seus feitos e colaborações para vencer a guerra, também o torturavam das formas mais cruéis possíveis apenas por ser quem era.

Essa história tão dura rendeu a O Jogo da Imitação o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.

Os últimos anos ficaram marcados pelo espaço que filmes produzidos e lançados pela própria Netflix tiveram dentro do Oscar. E, dos vários exemplos recentes, Historia de um Casamento é um dos mais lembrados e celebrados.

Isso porque a história protagonizada por Scarlett Johansson e Adam Driver é de uma sensibilidade incrível ao mostrar como um relacionamento aparentemente perfeito começa a ruir a partir de mágoas e ressentimentos que nunca sumiram e que, aos poucos, foi contaminando a vida do casal.

O longa ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante graças ao incrível trabalho de Laura Dern. Além desse, ele também foi indicado a outras cinco categorias.

O épico de Ridley Scott não é chamado desse modo à toa. Gladiador é um filmão em todos os sentidos possíveis, trazendo atuações incríveis e uma história daquelas de deixar o público empolgado mesmo depois de 20 anos de sua estreia. Tudo isso porque a saga de Maximus Decimus Meridius é tudo o que a gente espera de um clássico.

Russell Crowe dá vida a esse general romano que é traído pelo filho do imperador e se vê obrigado a se tornar um gladiador — um guerreiro que arrisca a própria vida em espetáculos sangrentos. E, a partir disso, temos uma grandiosa luta por vingança.

Gladiador conquistou cinco dos 12 Oscars a que foi indicado e levou para casa as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Som.

Steven Spielberg é um dos maiores nomes do cinema por uma boa razão. Na verdade, várias: basta olhar sua coleção de sucessos para entender por que ele é um ícone. E, entre os vários sucessos de sua carreira, A Lista de Schindler segue sendo um de seus trabalhos mais marcantes e poderosos.

O filme de 1993 conta a história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um homem que vivia em plena Alemanha Nazista e que usava sua influência e riqueza no país para salvar a vida de milhares de judeus que estavam sendo perseguidos.

Como se a trama em si não fosse potente, o modo como Spielberg a apresenta na tela é único. Embora praticamente todas as imagens sejam em preto e braanco, o uso pontual da cor torna a mensagem ainda mais certeira e eterna.

Não por acaso, ganhou sete dos 12 Oscars a que foi indicado, vencendo nas categorias de Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Trilha Sonora Original, Montagem, Fotografia e Direção de Arte.

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