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10 filmes de guerra na Netflix baseados em fatos reais

10 filmes de guerra na Netflix baseados em fatos reais
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As histórias de guerra sempre geraram muito fascínio no cinema. E não só por trazerem tramas inspiradoras de soldados que deram sua vida em batalha ou coisas do tipo. Na verdade, é a própria ideia de que todos esses roteiros são baseados em fatos reais que dá um peso muito maior à trama que é apresentada e que torna tudo muito mais interessante.

Por isso mesmo, a Netflix não economizou esforços para ter em seu catálogo diversas produções que recriam eventos históricos com essa ênfase militar. São longas que abordam diferentes conflitos, desde os clássicos da Primeira e Segunda Guerra Mundial, até tramas mais atuais mostrando a situação e episódios marcantes no Oriente Médio e em algumas regiões asiáticas.

Para os apaixonados por tramas militares, para quem gosta de tramas envolventes ou mesmo para aquele professor que gosta de passar um filme na aula de História, não faltam opções. E, para ajudá-lo a escolher o que assistir, o Canaltech listou 10 dos melhores filmes de guerra baseados em fatos reais para você assistir na Netflix.

Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, A Batalha Esquecida é interessante pelo simples fato de ser um filme holandês, trazendo um olhar diferente para esse conflito tão conhecido e que torna tudo bem mais interessante. A trama gira em torno da Batalha do Rio Escalda e conta essa história a partir de três perspectivas bastante distintas.

Assim, acompanhamos o confronto ocorrido em 1944 na região entre Bélgica e Holanda pelos olhos de um piloto britânico, um garoto holandês lutando junto dos nazistas e um membro da resistência holandesa. E o roteiro costura muito bem esses três personagens para dar uma visão bem mais ampla do que era a Europa nessa época.

Não se deixe enganar: embora seja dirigido por Michael Bay (Transformers) e tenha um herói de ação como John Krasinski no papel principal, 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi traz um retrato bem intenso do que foi o conflito na Líbia no início dos anos 2010.

O país tinha acabado de sair de uma guerra civil que culminou na queda do governo de Muammar al-Gaddafi, mas esse vácuo de poder deixou o país em uma enorme situação de instabilidade — e é nesse contexto que o filme se passa.

Terroristas fazem um ataque ao Consulado dos EUA na cidade de Benghazi e um grupo de soldados é destacado para proteger os agentes e diplomatas que estão no local. Assim, o filme mostra como foi feita essa operação de resgate e o quão violento foram os ataques sofridos.

Produzido pelo irmãos Joe e Anthony Russo (Vingadores: Ultimato), Mosul conta a história de um dos conflitos mais recentes da Guerra do Iraque, focando principalmente na ascensão do Estado Islâmico e em como as tropas americanas e iraquianas tiveram que se unir para enfrentar essa nova ameaça.

É um filme bem simples em seu roteiro, mostrando como um jovem policial que se une a um esquadrão paramilitar para enfrentar o grupo terrorista. Contudo, o que o torna interessante é como ele retrata o reinado de medo imposto pelo Daesh e como a onda de violência dos conflitos afeta a vida do iraquiano comum.

Os melhores filmes de guerra não precisam, necessariamente, ser sobre soldados indo à linha de frente — e O Soldado que Não Existiu é uma bela prova disso. O longa da Netflix conta a história real da operação realizada pelo exército britânico durante a Segunda Guerra para criar um soldado falso para enganar a inteligência nazista.

Trata-se de um enorme movimento de contra-espionagem que beira o absurdo, mas que é verídica. Assim, sem precisar levar a trama para a linha de frente, vemos como esses oficiais quebraram a cabeça para dar corpo e forma à farsa que criaram, sabendo que milhares de vidas poderiam ser perdidas caso o plano fracassasse.

A Operação Carne Moída é considerada um dos grandes capítulos do confronto, responsável por mudar os rumos da guerra sem ter precisado fazer um único disparo.

First They Killed My Father explora histórias da guerra civil no Camboja na década de 1970. Só que, o mais impactante, é que ele é centrado nas consequências do conflito, mostrando a vida de uma garotinha que vive na região que passa a encarar o terror imputado pelo Khmer Vermelho, um grupo radical que dominou o país nessa época.

O longa é baseado em um livro que detalha as experiências reais pelas quais a protagonista teve que passar. É o tipo de história que embrulha o estômago tanto pela brutalidade como pelo fato de a maior parte do ocidente não ter ideia do que aconteceu por lá.

Ao lado de O Resgate do Soldado Ryan, Falcão Negro é um dos grandes clássicos modernos dos filmes de guerra. Dirigido por Ridley Scott, ele mostra a dinâmica dos conflitos recentes, mostrando o desafio de um pelotão norte-americano enviado para a Somália para capturar um dos generais que comanda uma guerra civil no país.

O grande destaque aqui está no modo com que o diretor apresenta a guerra na tela. Ao adotar um tom claustrofóbico e um ritmo acelerado que deixa o público sem fôlego do começo ao fim, fica claro o senso de urgência e perigo da missão.

Ao lado da Guerra do Vietnã, a Guerra do Iraque é o conflito que mais deixou marcas no imaginário do cinema americano — até porque é difícil dizer que houve uma vitória em ambos os casos. Por isso mesmo, o filme dirigido por Kathryn Bigelow é um soco no estômago de muita gente por escancarar o fracasso da investida militar no Oriente Médio.

Em Guerra ao Terror, acompanhamos um esquadrão antibombas que precisa lidar constantemente com a urgência e o risco de morte, seja por causa dos próprios explosivos ou por ataques surpresas das forças inimigas. E tudo isso tem um peso enorme no psicológico dos soldados, que começam a sentir demais todo esse impacto, acirrando os conflitos internos dentro do grupo.

É uma produção que não glorifica a guerra, se preocupando muito mais em humanizar os envolvidos e mostrar como o conflito só produziu vítimas de todos os lados.

Christopher Nolan também quis fazer seu filme de Segunda Guerra e nos presenteou com Dunkirk, um longa grandioso e bastante ousado que retrata um episódio não tão conhecido do confronto: a evacuação de tropas aliadas das praias de Dunquerque, na França.

A retirada dos soldados é considerada quase um milagre dentro da história militar e o modo como Nolan apresenta isso é o que há de mais interessante. Ele brinca com a cronologia dos fatos ao narrar esse evento a partir de três perspectivas bem distintas, mostrando como isso tudo aconteceu por terra, água e ar. E tudo isso no estilo megalomaníaco do diretor.

Mais do que ser o filme responsável por despertar o interesse de Hollywood na Primeira Guerra Mundial, 1917 é também um relato bastante pessoal do diretor Sam Mendes. Isso porque o longa é baseado nas cartas e relatos de seu próprio avô, que fazia parte das tropas enviadas para as trincheiras. Assim, além de ser um retrato bastante fiel do período, há uma carga emocional muito forte em toda a trama.

No filme, dois soldados precisam cruzar a Terra de Ninguém e avançar pelo território inimigo para entregar um recado para outro pelotão, evitando que eles caiam em uma armadilha inimiga. Para isso, eles precisam passar por toda a imundice e a dureza que era o campo de batalha da época.

Além disso, 1917 é inteiramente filmado como se fosse um plano sequência, ou seja, sem cortes entre uma cena e outra. Assim, temos uma câmera que acompanha os personagens o tempo todo e que nos dá a sensação de estar junto nessa missão de vida ou morte.

Nada de Novo no Front já era um clássico antes mesmo de virar filme pela Netflix. O novo longa do streaming é baseado em um dos mais influentes livros sobre a Primeira Guerra e a obra responsável por mostrar os horrores do campo de batalha já no início do século XX. Tanto que muitos filmes e séries se baseiam em seu discurso pacifista até hoje.

E o que o filme alemão faz é deixar bem claro o quanto essa imagem idealizada do que é a guerra e da vida gloriosa do soldado é mentirosa. Ao acompanhar um jovem alemão que se alista no exército para defender o império, acompanhamos não só como a realidade é muito mais dura e nojenta, mas como estar na linha de frente e convivendo a todo o momento com a morte é algo que transforma o indivíduo de forma irreparável.

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